Flamengo fica perto de fechar acordo com mais três famílias de vítimas da tragédia no Ninho do Urubu

Entrada do Ninho do Urubu (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A tragédia no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, completa dois meses no próximo dia 8 (segunda-feira). Durante esse período, o clube negocia as indenizações com as famílias das dez vítimas e está perto de fechar acordo com mais três: representantes de Gedson Souza, Vítor Isaías e Bernardo Pisetta encaminharam conciliação com a diretoria rubro-negra.

A família de Gedson Souza é representada pela Defensoria Pública e está perto de selar acordo com o Flamengo. Já os parentes de Bernardo Pisetta e Vítor Isaias são defendidas pelo mesmo advogado particular, Thiago D’Ivanenko. Thiago enviou uma proposta ao departamento jurídico do Flamengo, nesta semana, e espera uma resposta nos próximos dias. Ele está otimista para um desfecho positivo. Os valores não foram revelados, mas são parecidos para os dois ex-atletas. O único ponto que difere é a forma de pagamento.

A reportagem apurou que o Flamengo acredita que não fica de bom tom fechar quantias para pagamento imediato muito distintas entre as famílias, pois seria uma injustiça, pelo menos na visão dos dirigentes do clube. O que pode ocorrer é compor a pensão e a indenização imediata, aumentando o valor pago de forma parcelada e diminuindo o que será pago neste momento.

O caso da família de Rykelmo ilustra o pensamento do Flamengo: o pai do jogador entrou em acordo com o clube, mas a mãe da vítima, divorciada, não aceitou os termos apresentados e contratou uma advogada particular para ir à Justiça.

O Flamengo já havia fechou acordo com a família de Átila Paixão. Os valores e a forma de pagamento não revelados pelo clube.

Outras negociações estão paradas:

Mariju Maciel, advogada da família de Pablo, foi procurada pela reportagem e garantiu que não há novidades sobre conversas com o Flamengo. Paula Wolff, representante dos entes de Jorge Eduardo, seguiu o discurso da Mariju. As negociações com Márcio Costa, advogado da família de Cristian, também não evoluiu. A defensoria pública representa Samuel Thomas e pouco evoluiu com o Rubro-Negro.

Retirado de: Extra