Bruno Henrique sobre sucesso do ataque: “Muito lindo ver o Flamengo jogar”

Bruno Henrique durante a comemoração, após marcar mais um gol pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

O Flamengo vive ótima fase e tem a oportunidade de seguir com uma certa folga no topo na tabela neste sábado (21 de setembro), quando, diante do Cruzeiro, no Mineirão, volta a campo pelo Campeonato Brasileiro. Bruno Henrique foi questionado a respeito do momento da equipe e dos segredos dos gols em profusão – na competição nacional, por exemplo, são 42 feitos.

“Comparação (de duplas de ataque) nunca cheguei a ouvir. A única coisa que a gente ouve é que o time consegue dar resposta boa. Está sendo muito lindo ver o Flamengo jogar. O apoio do nosso torcedor está sendo primordial, isso que empurra a gente a entrar e dar o nosso melhor. O apoio de tantas pessoas faz o jogador se doar o máximo que pode dentro de campo”, disse, em entrevista coletiva realizada hoje (19) antes do treino no Ninho do Urubu, emendando:

“Nossa equipe lá na frente é comandada desde lá de trás, eles conseguem dar o suporte para a gente poder jogar. É o que o Mister sempre prega, uma equipe que defende bem consegue chegar bem ao ataque, pela qualidade que nosso time tem. Defendendo bem, a gente consegue chegar inúmeras vezes, isso é nítido. Temos conseguido corresponder à expectativa do meio para frente, mas com cada um fazendo a sua parte da melhor maneira, ajudando.”

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Bruno Henrique já soma 18 gols e 13 assistências em 2019. Pelos números e participação efetiva no poderoso ataque rubro-negro, o atacante foi convocado por Tite para amistosos da seleção brasileira neste mês. Amanhã (20), o técnico fará um novo chamado. Bruno Henrique falou sobre uma possível “competição” com o parceiro Gabriel Barbosa em relação à lista do Brasil para testes em outubro.

“A gente não chegou a conversar sobre isso. Quem convoca, quem escala, é o Tite. Ele, com o estafe dele, vai procurar levar quem achar melhor. Tem muitos jogadores no Brasil que estão mostrando que têm chances na seleção, não só o Gabriel, mas outros de outros clubes. A gente consegue ver a qualidade de outros jogadores. O Gabriel vive um momento muito bom, todos querem vê-lo na seleção, eu também quero, mas não sou eu que convoco. Aí fica minha deixa, é o Tite”, comentou, antes de falar sobre o fato de os jogos contra Senegal e Nigéria serem realizados em Singapura e entre confrontos decisivos pela semifinal da Libertadores, diante do Grêmio:

“Acho que existe uma logística, né? Não sei como será até lá. Mas se a gente for convocado, o Flamengo fará um esforço para a gente voltar, como eu voltei bem. Cheguei bem para jogar contra o Santos, joguei e não senti nada, só um pouquinho de cansaço no final. Mas até chegar lá muita coisa pode acontecer. Vamos esperar amanhã para saber.”

Por fim, Bruno Henrique falou sobre o Cruzeiro, em má fase e que está, hoje, na zona do rebaixamento, no 17º lugar.

“Vantajoso é o momento que eles não estão enfrentando bem, mas perigoso que têm uma equipe muito boa. E teve a chegada do Rogério Ceni, um treinador muito qualificado”, finalizou.

Retirado de: UOL