Atacante do PSG revela que torcerá para o Flamengo no Mundial e afirma que Gabigol por jogar em qualquer lugar do mundo

Nesta quarta-feira (11 de dezembro), Neymar marcou e participou de outros três gols na vitória tranquila do Paris St-Germain por 5 a 0 sobre o Galatasaray, pela Liga dos Campões. Após a partida, porém, o tema foi outro. Em entrevista ao “Esporte Interativo”, o brasileiro declarou torcida pelo Flamengo no Mundial do clubes, apesar das amizades no Liverpool. 

— Espero que seja essa (entre Liverpool e Flamengo) a final. Tenho amigos nos dois, é bem difícil. Firmino, Fabinho e Alisson são grandes amigos. No Flamengo tem o Gabriel, o Rafinha, Filipe, Diego, entre outros. Mas acho que vou ficar com o time brasileiro. Vou ficar com o Mengão, porque eu sou brasileiro e espero que eles possam fechar esse grande ano com chave de ouro. Já fizeram história e espero que possam continuar fazendo e ser campeão mundial – declarou. 

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Conselhos e elogios para Gabigol

Neymar e Gabriel Barbosa estão atrelados tanto a nível de carreira quanto a pessoal. Os dois compartilharam as camisas de Santos e Seleção Brasileira, e recentemente, o camisa 9 rubro-negro engatou um romance com Rafaella Santos, irmã do astro do PSG. O camisa 10 do clube francês falou sobre o momento de escolha Gabigol, que ainda não definiu se permanece no Flamengo ou retorna à Europa.

— É uma pergunta muito difícil. Qualquer conselho que eu ou qualquer pessoa vá dar é diferente. Porque tem que estar na pele dele, saber o que ele projeta para ele. É um menino que eu gosto muito, jogamos no Santos juntos, jogamos nas Olimpíadas. Então tenho um carinho muito grande por ele. Espero que ele seja feliz, independente da decisão que ele vai tomar. Tem que estar com coração em paz, porque futebol ele tem para jogar em qualquer lugar do mundo, em qualquer clube – opinou.

Na goleada sobre os turcos do Galatasaray, nesta quarta, um momento chamou bastante atenção. Já no fim do jogo, Mbappé sofreu pênalti e Neymar chegou a pegar bola para cobrar. Mas, em um gesto simbólico, o brasileiro entregou a bola a Cavani, que vem em má fase e figurando no banco da equipe parisiense.

— Não fiz isso para me reconciliar com ninguém. Meu primeiro pensamento era no grupo. Acho que individualismo no futebol não cabe, se não eu jogaria tênis, sozinho. Todo mundo tem que estar feliz, tudo mundo tem que estar bem. Acho que o Edison precisava disso. Todo atacante gosta de fazer gol. Então, ele fez um gol, eu fiquei super feliz, todo mundo foi para casa contente. Estamos crescendo cada vez mais, buscando melhorar, e é isso que importa – explicou.

A atitude salta aos olhos pois, logo que Neymar chegou a Paris, houve atritos entre ele e o uruguaio pelo título de batedor oficial da equipe. Unai Emery, técnico do PSG naquela altura, escolheu pelo brasileiro, mesmo que Cavani fosse – e ainda é – o maior artilheiro da história do clube.

Retirado de: Lance