Entenda por que a CBF escalou assistente ‘aposentado’ para final da Supercopa entre Flamengo x Athletico

No fim do ano passado, o assistente Emerson Augusto de Carvalho, vinculado à Federação Paulista de Futebol (FPF), anunciou a aposentadoria do futebol. Mas ontem (11 de fevereiro) o nome do bandeira apareceu na escala de arbitragem para a Supercopa do Brasil, que será disputada entre Flamengo e Athletico Paranaense às 11h de domingo.

A presença de Emerson nessa escala foi uma iniciativa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para homenageá-lo pelo fim de uma carreira considerada exitosa, com participação em duas edições de Copa do Mundo. Há, entretanto, um movimento contrário a essa celebração em um jogo que vale título, por mais que não exista nenhuma irregularidade na ação da CBF.

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Segundo apuração do UOL Esporte, a entidade manteve a decisão de usar a Supercopa como despedida para Emerson porque vê o bandeira ainda em condições físicas para desempenhar a função. Além disso, por questões legais, também não há nenhum problema.

Como os testes físicos aplicados para membros do corpo de arbitragem têm validade de março a março, Emerson Augusto de Carvalho ainda está apto para trabalhar, mesmo que tenha anunciado a aposentadoria — ele apenas comunicou informalmente o fim da carreira.

Também não procedem as reclamações sobre a impossibilidade de Emerson trabalhar por ter estourado o limite de idade. O bandeira tem 47 anos, enquanto o teto estabelecido pela CBF é de 50 anos. Depois de março, aí sim, esse retiro será oficialmente documentado, mas o assistente já não trabalhará mais em jogos oficiais depois deste domingo.

A equipe de arbitragem completa para a Supercopa do Brasil, que terá Brasília como sede, tem o juiz Wilton Pereira Sampaio, os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Fabrício Vilarinho da Silva, o quarto árbitro Sávio Pereira Sampaio e, no VAR, Rodrigo Guarizo do Amaral, Márcio Henrique de Góis e Leone Carvalho Rocha.

Retirado de: UOL