Meia Everton Ribeiro em ação pelo Flamengo com a faixa de capitão (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
O Flamengo concedeu nesta quarta-feira a primeira coletiva de imprensa desde o início da pandemia do coronavírus. Para comentar sobre a situação dos clubes, o capitão Everton Ribeiro encarou os temas colocados em questão pelos jornalistas.
O camisa 7 comentou sobre o posicionamento dos jogadores. Muitos atletas se escondem dos microfones para falar sobre uma situação e outra. O meia, no entanto, ressaltou a importância de se posicionar.
— Temos voz para isso. Temos uma população que nos vê como exemplo. Temos a mídia para ser utilizada em grandes causas. Primeiro, temos que nos preparar e conhecer a causa que vamos abordar. É preciso se posicionar sabendo o que está falando e não só por estar em evidência. É aprender para ter argumentos.
Relacionado ao posicionamento dos jogadores, o atleta também frisou a importância do movimento antirracista por conta da morte trágica do americano Floyd. Everton se mostrou engajado na causa.
– Tenho aprendido muito com meu amigo Willian. Depois da tragédia que aconteceu com o Floyd, todo movimento se voltou para falar do racismo. E no Brasil, pelo que tenho procurado saber, ainda existe muito, principalmente velado. Temos movimentos que procuram combater e temos que dar voz para que eles falem o que sentem, o que vivem. Tento estar mais próximo, até para que meus filhos e netos possam viver menos isso e possamos viver uma sociedade não racista, e mais justa.
Voltado para o futebol, Everton destacou que o time segue focado para quando o futebol retornar, todos os jogadores estejam em alto rendimento dentro de campo.
– Sabemos que é um momento diferente. Mesmo não sabendo quando serão os jogos, estamos nos preparando para quando tiver uma data estarmos em alto nível. O Flamengo tem se preparado e discutido sobre a volta.
A última partida do Flamengo aconteceu há quase três meses, com vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, pela Taça Rio, já com portões fechados. Restam duas rodadas para disputar pelo segundo turno do Carioca.
Retirado de: Esporte News Mundo
A Comissão Disciplinar da Conmebol puniu Bruno Henrique, do Flamengo, após julgamento nesta segunda-feira (13…
Nesta segunda-feira (13 de outubro), Jorginho, meio-campista do Flamengo, concedeu entrevista ao portal UOL e…
O Náutico garantiu o acesso à Série B de 2026 ao vencer o Brusque por…
O TJ do Rio aceitou a Fenapaf como parte interessada no processo entre Flamengo e…
Principais do dia: o Flamengo intensificou o suporte psicológico ao jovem Wallace Yan após a…
Após quase duas décadas na Europa, Jorginho vive a readaptação ao Brasil no Flamengo. Em…
View Comments
Claro que é de fundamental importância que os jogadores se posicione em relação à política, principalmente na orientação de saber escolher melhores os políticos que conduzem a nação, não é possível que eles provoquem o caos o tempo todo e o futebol se encarregue de da alegria ao povo. Eu não quero como torcedor, passar pela situação ridícula que a torcida do Corinthians promoveu, cabe os jogadores se posicionarem.
João Batista eu não concordo com você que os jogadores tem que se posicionar contra políticos. O futebol é alegria, prazer, laser. Não se mistura com política. Jamais
Precisa avisar ao Everton Ribeiro que os torcedores tbm gostariam de ver os jogadores se posicionando contra, políticos corruptos, autoritários, racismo morte de crianças pobres nas favelas, etc.. João Batista...