Sem Amazon e Lojas Americanas, jornalista crava novo patrocinador master do Flamengo

Após meses de suspense e muitas idas e vindas em relação ao futuro do patrocínio Master do Flamengo, ao que parece, tudo está chegando ao fim. Isso porque, segundo o jornalista Gustavo Henrique, do canal “Dando Choque”, o rubro-negro carioca está em vias de acertar um acordo com o Banco Brasília para estampar a sua marca no espaço mais nobre do Manto Sagrado.

— A Amazon, se não fosse a intransigência dos seus dirigentes que voltaram atrás de tudo combinado, ela seria a patrocinadora do Flamengo. Vocês viram a reação do presidente Landim em relação a essa molecagem que a Amazon fez com o Flamengo. A Lojas Americanas tinha ultrapassado a Amazon, mas agora eu não estou falando em ultrapassagem, eu estou avisando que o novo patrocinador do Flamengo é o Banco de Brasília, o famoso BRB, empresa que já está no uniforme de basquete do Flamengo. Eles estão acordados, R$ 45 milhões por 18 meses de contrato. É o maior patrocínio que o Flamengo já teve, já que a CAIXA pagava R$ 25 milhões. E levem em consideração o momento da crise, em que as empresas não estão jogando dinheiro pela janela. Eu acredito que seja um grande negócio.

— O Banco de Brasília terminou o ano passado com lucro líquido recorrente de R$ 412 milhões, um crescimento de 56,8% em relação a 2018. A marca é recorde e representa o melhor resultado na história da instituição. São informações importantes, a estrutura do Banco, cartão BRB, Seguros BRB, Saúde BRB, Financeira BRB… O Banco é uma sociedade de economia mista, onde o maior acionista é o Governo do Distrito Federal. Aquela viagem, inclusive, para encontrar o Bolsonaro, não foi apenas para encontrar o Bolsonaro, e sim, para conversar com representantes do Banco. O BRB nunca foi a última opção, quando na verdade se trata de uma grande instituição financeira. Ele é, sim, um grande banco, que está crescendo cada vez mais. E acredito que este investimento irá ajudar ainda mais o banco. O Flamengo namorou a Amazon, noivou com a Americanas e casou com o Banco de Brasília.

A princípio, o clube havia iniciado as conversas para levar o BRB (Banco Regional de Brasília), para as mangas, contando que a Amazon seria a patrocinadora máster. A BS2, que tinha prioridade pelas mangas, decidiu deixar o clube de forma definitiva. Diante deste cenário, as conversas foram avançando e a diretoria foi demonstrando certo desconforto com a empresa americana, chegando a abrir conversas com a rede B2W, da Lojas Americanas, mas chegando a um desfecho positivo, conforme informado pelo presidente Rodolfo Landim, na última segunda-feira (8).

— Existem algumas propostas na mesa do Flamengo. Mas é engraçado porque sempre falam de uma só. E digo para vocês: nem é a mais provável. A gente deve bater o martelo nos próximos 3 dias e passar para aprovação. Porque a gente quer esse novo patrocinador estampando a camisa do Flamengo já no dia 1º de julho. Mas o torcedor deve ter uma grande surpresa – afirmou Landim, em entrevista ao programa “Bem, Amigos”, do SporTV.

— Eu estou sendo 100% franco: existe mais de uma opção na mesa e a que é mais falada não é a preferida por nós da diretoria. Não estou despistando não. Mas pode ser que mude, completou, referindo-se a Amazon como “a mais falada”.

A chegada do BRB dá uma injeção financeira importante para o Flamengo. Em 2020, o Flamengo trabalha com aumento de 22% na sua receita de patrocínio, indo de R$ 89,3 milhões para R$ 108,7 milhões anuais. Restando ainda o espaço na manga da camisa, é bem possível que o valor ultrapasse a previsão.

Retirado de: Fla Resenha