Mauro Cezar durante programa da ESPN (Foto: Reprodução/ESPN)
O técnico Domènec Torrent foi criticado por algumas decisões no empate do Flamengo com o Red Bull Bragantino, além de muitos ainda não aprovarem sua ideia de jogo colocando como referência o trabalho realizado pelo antecessor Jorge Jesus, mas o catalão teve êxito contra o Corinthians e seu time venceu o jogo dos clubes de maior torcida no país por 5 a 1 na Neo Química Arena.
No podcast Posse de Bola #66, Mauro Cezar Pereira afirma que há muitos comentários que são feitos em relação ao estilo de jogo em crítica ao trabalho do treinador que deixarão de ser feitos após a goleada sobre o Corinthians e destaca que há méritos no trabalho do treinador.
“O Flamengo, apesar de muitos equívocos dos seus dirigentes no futebol, tem gente ali que entende de futebol também e que está tomando decisões certas, apesar da má vontade de parte da torcida do próprio Flamengo para com o treinador e da má vontade de parte da imprensa. Pelo menos vou parar um tempinho de ouvir um tempinho de ouvir um monte de balela sobre jogo posicional”, diz Mauro Cezar.
O jornalista cita o texto de André Rocha em sua coluna no UOL em relação à forma de jogar do Flamengo comandado por Domènec e destaca a movimentação de jogadores como Everton Ribeiro e Vitinho na partida diante do Corinthians.
“‘O jogo posicional engessa os jogadores’, aí você vê o Everton Ribeiro aparecer na área com 1,70 m e pouco e fazendo gol de cabeça, aí você vê o Everton Ribeiro pegar a bola na direita, e ele estava engessado, imagine se não tivesse, e ele vai conduzindo a bola para o centro da área, serve o Vitinho e o Vitinho faz o gol. E no gol do Ribeiro, o Vitinho está aberto pelo lado”, cita Mauro Cezar.
“Você vê a movimentação dos jogadores em vários momentos do jogo, isso é uma bobagem, isso é uma besteira, isso aí é uma muleta utilizada pra atacar o trabalho de um profissional que chegou outro dia aqui e que, apesar de todas as dificuldades, está na cara que ele é melhor do que a maioria desses caras que estão aí nesse mercado. E se alguém tiver dúvidas é só ver o que foi o Palmeiras ontem à noite, aí você consegue entender a diferença”, conclui.
Retirado de: UOL
Após a conquista da Libertadores diante do Palmeiras no último sábado (29), o Flamengo voltou…
Everton Cebolinha, que chegou ao Flamengo em 2022 após ser adquirido junto ao Benfica por…
A conquista da Libertadores no último sábado (29) coroou a trajetória do zagueiro Danilo com…
Bruno Henrique participou da festa organizada pelo Flamengo neste domingo (30), no Rio de Janeiro,…
O Flamengo ampliou sua galeria de conquistas continentais ao superar o Palmeiras por 1 a…
O Flamengo conquistou, no sábado (29), o seu quarto título da Copa Libertadores ao vencer…
View Comments
As comparações entre Dome e JJ são inevitáveis. Mas não são tão simples.O português qdo assumiu em 2019 teve tempo para treinar e conhecer melhor o elenco, apesar desse ser limitado em quantidade, e isso o forçou a ter um time base e evitar ao máximo o rodízio. Além disso, ele teve influência nas contratações que reforçaram a equipe tanto no segundo semestre do ano passado quanto nas desse ano. Seu perfil mais centralizador e detalhista, demandava que a equipe atuasse com muita objetividade através de marcação e intensidade altas. Outro fator que diferencia o modo de jogar dos dois treinadores, eu denomino como indireto pois não depende de JJ ou Dome e sim da Pandemia é a falta da torcida nos Estádios: fica nítido que a força de ser mandante foi bastante minimizada com a ausência do público. Em relação ao Dome, a seu favor está o fato de ter um plantel com mais quantidade e qualidade técnica do que o de 2019, o que requer um maior esforço em administrar um grupo de jogadores dos quais muitos ganharam muito e podem se achar mais importantes do que realmente são. O espanhol certamente não os conhecia até assumir o cargo, além de não ter tido a chance de escolher com quem gostaria de trabalhar, conforme seu antecessor. Dome não teve tampouco qdo chegou um período de treino. Percebo que seu perfil é mais de delegar sendo que o estilo de jogo prioriza a posse e toque de bola. A marcação varia conforme o momento da partida. A grande dúvida que a torcida tem é: será que vamos ganhar em 2020 (que se estenderá até 2021) mais, igual ou menos títulos do que em 2019? Na minha opinião o que ocorreu ano passado foi excepcional por uma convergência de diversos fatores. O cenário atual é mais complicado. Cito alguns motivos: falta de público nos Estádios, os demais adversários se prepararam para enfrentar o Flamengo, natural acomodação entre os jogadores que ganharam em 2019 e mudança de treinador e metodologia de trabalho. A favor temos: um elenco melhor e maior. Quem viver, verá!!!
O Mauro está certo, existe uma má vontade dos jornalistas e técnicos brasileiros contra os estrangeiros, mas esses paneleiros tupiniquins estão dando com os burros nágua pois os estrangeiros estão demonstrando ser muito melhor que os brasileiro, quem tiver dúvida olhe a tabela do brasileiro.
Certíssimo!!!
Sou Flamenguista eu apoio o que o técnico está fazendo,rodízio,dando oportunidade para os atletas da base e muito mais...
Parabéns Dome a galera ainda sente falta do Mister ,mas o Dome que está aí e vamos apoiar!!!
Gosto muito do M Cesar, mas não creio que o Fla esteja fazendo o tal jogo posicional. Até fez, no inicio do trabalho do Dome. E foi justamente criticado. Ao não dar certo, o treinador optou por dar liberdade aos homens da ultima linha. O papel do torcedor é reclamar, sim, pois são eles os palhaços que dão sustentação ao circo.
Mas o jogo posicional não exclui essa possibilidade. O Dome falou na primeira entrevista que deu qndo foi contratado que no último terço do campo ele da liberdade. Sempre foi assim. Ele não mudou o estilo no meio do campeonato como vc fala.
Jogo posicional não é isso amigo e ele precisava de tempo e treino para que os jogadores entendessem e pudessem fazer o que ele queria.
Posicional não é o ponta sempre ficar na ponta e o meia sempre lá, e sim se o meia for na ponta o mesmo saber que ele tem outro espaço a ocupar. Confundindo a defesa adversária e abrindo espaço nela.
Isso é jogo posicional e continua sendo feito pelo nosso técnico.
Como Mauro disse, a má vontade é que vinha prejudicando o que o técnico precisava. Tempo de trabalho.
Deixa o Dome trabalhar o Mauro está certo.