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Crise no Flamengo aumenta pressão sobre futebol e faz ferver caldeirão político

O mau desempenho do Flamengo após a paralisação da pandemia da COVID-19 praticamente obriga o clube a ferver o seu caldeirão. Principalmente em ano eleitoral. A meses do pleito para o novo mandato de presidente, marcado para dezembro, a expectativa sobre a próxima temporada encharca o ambiente.

Existe uma certeza interna: as disputas políticas começam a afetar a atmosfera rubro-negra com mais força a cada insucesso dentro de campo. Há grande insatisfação de boa parte da alta cúpula com o dia a dia do futebol, desde escolhas, contratações de profissionais e gerenciamento do dia a dia, o que aumenta a pressão sobre o vice-presidente da pasta, Marcos Braz. Há quem já seja a favor de sua saída.

No meio do caminho, o presidente Rodolfo Landim tenta equilibrar os lados para não ter nenhum grande desgaste político em 2021. O mandatário ainda não confirmou nem mesmo dentro do clube se vai concorrer à reeleição. Considera que teve de deixar de lado negócios pessoais para assumir a cadeira mais importante da Gávea e ainda pesa a sua balança.

Inicialmente, o pacto no grupo chamado de Chapa Azul “puro sangue” indicava um revezamento de nomes no cargo. A ideia já existia no primeiro mandato de Eduardo Bandeira Mello, entre 2013 e 2015. Mas o então presidente optou por tentar a reeleição e conseguiu. A consequência foi um enorme racha entre as forças e caciques como o atual vice de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e o próprio Landim migraram para a oposição.

Na luta para ser eleito ao fim de 2018, o atual presidente optou por um acordo de coalizão com várias correntes da Gávea. Uma delas conta com Marcos Braz. O capital político do dirigente aumentou consideravelmente com o sucesso do futebol em 2019. Landim sabe disso e no xadrez eleitoral perder Braz ainda a meses da eleição seria um baque importante na tentativa de manter o mandato. Mas a pressão não cessa.

Há reclamações internas de que falta detalhamento à cúpula sobre o dia a dia do futebol rubro-negro. O CEO do clube, Reinaldo Belotti, é pouco consultado pelos vice-presidentes de diversas pastas para alinhar todo o fluxo. O descompasso de uma gestão antes considerada mais profissional rumo a um perfil novamente amador é o motivo de várias divergências e queixas.

Escolhas entendidas como de caráter pessoal para reorganizar o departamento de futebol após a saída de Jorge Jesus, ainda no meio de 2020, são alvos de críticas ferozes. A chegada de um fisioterapeuta de relação pessoal com Marcos Braz é sempre um dos exemplos citados como um dos motivos para a enorme dificuldade atual refletida em campo. A contratação teria sido inicialmente vetada pelo CEO do clube e também por outros setores. Mas teve o aval do presidente e assim foi concluída. Em todo o pacote, a situação financeira já acena como possível problema no horizonte próximo.

A maior preocupação é com a possibilidade de não honrar salários em curto período caso não haja nova verba, como a de jogadores negociados. O elenco não conseguiu atingir metas mínimas estabelecidas em Copa do Brasil, Libertadores e, por enquanto, Brasileiro. O reflexo no caixa é inevitável. E acirra a divisão entre Gávea e Ninho do Urubu.

Em meio à pandemia, a venda de atletas era uma opção para criar um colchão de conforto mesmo em caso de insucesso esportivo. O departamento de futebol resistiu à ideia e apostou na manutenção do elenco. Nesta semana, mais precisamente na segunda-feira, venceu o prazo de pagamento para a terceira e última parcela de 2,5 milhões de euros ao Goiás por Michael.

A primeira foi quitada em 5 de fevereiro de 2020, dias após o acordo de 7,5 milhões de euros por 80% do atacante. A segunda, que venceria em 15 de julho, foi renegociada devido à pandemia. A terceira ainda não foi paga, como informou primeiro a Rádio Bandeirantes de Goiânia, e as partes negociam para chegar a uma resolução sem celeumas.

Na mesa, o clube teve recentemente proposta do Besiktas, da Turquia, de empréstimo com valor fixado para venda do zagueiro Léo Pereira. A análise é que a oferta não foi satisfatória. Por enquanto.

Retirado de: ESPN

Equipe Gávea News

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  • A diretoria atual do Fla errou feio nas estratégias adotadas pos 2019.
    De forma isolada rompeu com a TV que transmitia o carioca. Esse tipo de movimento só tem eficácia se contar com todos os envolvidos (todos os clubes e a federação), pois é evidente que não se joga futebol sozinho. Resultado mais evidente: perdeu receita e exposição da marca Fla. Outro desdobramento foi o bombardeio de exposição negativa do clube (especialmente do futebol) em todas as plataformas de comunicação do referido grupo (todos que fazem publicidade no país sabem da hegemonia exercida pelo grupo globo e poucos têm dúvidas de que associar marcas a quem tá na alça de mira do canhão não eh muito inteligente).
    O erro inicial foi piorado (dobraram a aposta) quando a atual diretoria foi usada para ser a porta voz da medida provisória que alterou as regras sobre direitos de transmissão. Além de não contar com o apoio explicito da CBF e dos clubes da primeira e segunda divisão (o ideal seria de todos) se aliou ao atual grupo politico que tá na presidência e que nunca teve dominância no congresso nacional para garantir a aprovação das mudanças (qualquer um com um pingo de capacidade para entender a relação executivo-legislativo sabia que a MP iria caducar, menos os obtusos que comandam o Fla).
    O pior de toda essa movimentação da direção do Fla foi ter direcionado toda a atenção para essas questões e deixado o foco: não deram a atenção que o futebol precisava, desviaram-se do essencial, e resultado tá sendo apresentado agora.
    A atual diretoria foi engolida pelas escolhas equivocadas que fez ao longo de 2020 e deixou o futebolada lado. Infelizmente quem paga o pato eh a torcida.
    Que foquem no futebol; que foquem no Fla em 2021.

  • Isso tudo é culpa do avarento Landin essa guerra com a globo a qual nós apoiamos foi a maior besteira, queria tirar da globo pra fuder com os torcedores, o Brás se beneficiou para ser eleito e esqueceu o futebol é traíra não me engana mais, o tal de Bap é a lepra do Flamengo. Não sou a favor dessa diretoria. Infelizmente a grande fase do Mengão não durou nem um ano hoje as grandes equipe do Brasil são Palmeiras, Inter e Grêmio e o Flamengo tá longe e vai ficar é um time sem confiança cada jogo é um deus nos acuda.

  • Jorge Maia, perfeito seu comentário. O Flamengo se fudeu com essa briga política. Todos os times pularam fora, deixaram o Mengão como o bobo da corte. Essa diretoria conseguiu diminuir o quadro de sócios off RJ, passou a mensalidade de 60 para 180 justamente para que saiam e não possam mais votar, estão querendo a volta daquela curriola, onde eles colocavam os amigos para presidir o maior clube brasileiro e tomar conta da verba..... conseguiram acabar com o Mengão

  • Parece castigo pelas más decisões, incluindo se meter em política, e logo com o pior presidente da história do país. E antes q dalem não sou de esquerda, mas reconheço q ninguém foi tão fascista como o Bozo, filhote de Trump. Nos usou e o Fla ficou sem 18 milhões do Carioca, q agora fazem falta. Cadê a boa transparência de outrora? Não saiu em lugar algum quanto o clube recebeu do Sbt pela final do Carioca. Duvido q tenha valido a pena.

    • Parceiro,sou avesso a política, verdadeiro APOLÍTICO, mais querer responsabilizar o presidente BOLSANARO, não faz sentido. Eu também sou contra a globolixo, o problema maior é incompetência da atual diretoria. Gestão desastrosa

    • Concordo com vc GIL, nosso presidente além de incompetente é soberbo e arrogante, o clube é criticado e execrado pela mídia, principalmente a mídia paulista, o cara é incapaz de defender a instituição

  • Vexame total dessa diretoria em 2020/21. Tomara que nessa retá final o Flamengo consiga ficar no G4 pelo menos. Acredito muito no meu MENGÃO QUERIDÃO, mas do jeito que as coisas estão indo, é rezar e torcer pra que o time consiga da uma arrancada de vez e quem sabe, ser CAMPEÃO DO BRASILEIRÃO.
    ⚫🔴⚫🔴⚫🔴⚫🔴⚫🔴⚫

  • Já era esperada essa situação, quando os diretores se envolveram com a política escrevi várias vezes aqui mesmo que isso ia acontecer, não é preciso ser um experto pra saber que futebol e política sempre andaram na contra mão, é vergonhoso um clube que fez tanto sucessos em 2019 entre nessa decadência apenas um ano depois,e não venham culpar a pandemia a culpa é de uma diretoria inresponsavel e vaidosa querem viver de discurso bonito e pouco comprometimento

  • Essa política no Flamengo é o que mais atrapalha o clube principalmente dentro de campo o Jorge Jesus falou antes de sair do Flamengo que éra a única coisa que poderia atrapalhar o Flamengo éra o próprio Flamengo se referindo a isso aí que está acontecendo não é de dúvidar que até mesmo essas pichações que aconteceram em muro de instalações do Flamengo não tenha cido Amado da oposição.

    • José Félix Bom dia, eu postei aqui ano passado, que o Flamengo tava entrando numa armadilha desse presidente da República, pra prejudicar a Globo, chamou o lamdim e colocou o Flamengo de bucha nessa história não ganhou dinheiro em 2020 em 2021 também vai ser difícil, ai os patrocinadores vão embora, suas marcas não vão ter visibilidade nenhuma, quem vai querer ver suas marcas em feicebuk fla tv stragan, a Globo não perdeu nada, pelo contrário, agora é a segunda maior emissora do mundo, uma aliada forte que o Flamengo perdeu por mistura futebol com políticas, fará lamdim e Ceni.

      • Esquerdistana do cão, o Flamengo já estava em guerra com essa emissora lixo .
        Ela ganha muito transmitindo jogos do mais querido...
        Ela (a lixo) rescindiu com o carioca 2020 .
        Agora entrou na disputa com o SBT para transmissão dos jogos...
        Mas a culpa é do presidente...

        • A culpa é do Bozo. O Landim se meteu em política, brigou com todo mundo, perdeu muito dinheiro, entrou em campanha política, Brás candidato, apoio aos candidatos do Bozo... esqueceu do clube, ficou sem comando e cada um fez o que bem quis.

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