O Flamengo divulgou, em seu site oficial, o resultado financeiro do primeiro trimestre de 2021, com um superávit de R$ 4 milhões. Além dos números, porém, o clube também publicou um relatório com observações sobre sua situação financeira. Em uma das avaliações, a equipe explicou a necessidade de venda de jogadores para “fechar a conta”.
O Flamengo tinha, no fechamento do trimestre, R$ 137,8 milhões a serem pagos por compra de jogadores em um prazo inferior a um ano, ou seja, até março de 2022. Já, para receber em negociações no mesmo período, R$ 71,7 milhões, em uma diferença negativa de R$ 66,1 milhões.
Fora isso, o clube ainda tem outros R$ 144,1 milhões a serem pagos, em parcelas, com vencimento superior a um ano, ou seja, de março de 2022 em diante. O montante total, desprezando os R$ 71,7 milhões que a equipe já tem previstos a receber, portanto, é de R$ 210 milhões
O Flamengo ressalta que tem mais de R$ 73 milhões em caixa, valor que cresceu R$ 7,3 milhões no período, segundo o documento trimestral. Embora a quantia seja suficiente para cobrir os compromissos de curto prazo, a direção rubro-negra tem outro planejamento.
“Naturalmente existem reservas de caixa e equivalentes que podem amortecer essa lacuna, mas o objetivo não é usá-las, mas sim preservar esse ‘colchão’ para momentos de crise ou para oportunidades únicas de investimento. Assim, fica claro para os associados e torcedores que quando no orçamento 2021 se prevê a necessidade de vendas ainda durante o ano de 2021 somada a uma restrição a compras de novos jogadores, o motivo financeiro fica claro”, justifica.
“Adicionalmente, é importante manter o ciclo de vendas ativo, dado que existem ainda importantes valores de compras de jogadores a liquidar em 2022 e 2023, na casa de R$ 144 milhões, os quais hoje não tem cobertura equivalente de contas a receber de jogadores”, completa.
“Se o futebol mundial não estivesse vivendo sob regime de pandemia, com receitas adicionais de R$ 120 a 150 milhões provenientes de bilheteria e sócio torcedor, o Flamengo provavelmente estaria gerando superávits acima do valor necessário para a cobertura dos compromissos com compra de jogadores sem nenhuma necessidade de venda.”
O Flamengo acrescenta que, “nesse momento de indefinição”, quer manter a relação entre compra e venda de jogadores no “zero-a-zero”, ou seja, todo dinheiro que precisa sair nessa frente, tem que também entrar.
“Atingido isso, o Flamengo fica em uma situação confortável e muito superior competitivamente em relação aos seus concorrentes, que muitas vezes usam de vendas de jogadores ou patrimônio para pagar suas despesas operacionais”, complementa a equipe carioca em sua avaliação.
A análise rubro-negra também aponta que, não necessariamente, o dinheiro precisa vir todo de novas vendas, já que há jogadores negociados recentemente com cláusulas contratuais que podem ampliar os ganhos financeiros. Porém, o clube é claro sobre só isso não ser suficiente: “Alguma venda nova será necessária”.
Entre os valores que o Flamengo tem a pagar por jogadores, os maiores são referentes às compras de Gabigol (R$ 80,2 milhões à Inter de Milão, fora mais de R$ 5 milhões em luvas e comissão) e Pedro (R$ 70,1 milhões a Fiorentina, R$ 5,5 milhões em luvas e comissão). Já nos R$ 71 milhões a receber, o maior valor é pela venda de Reinier ao Real Madrid: R$ 44,6 milhões que devem ser pagos em 10 de julho de 2021.
Retirado de: ESPN
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A Pandemia neste momento ainda deixa o cenário econômico muito imprevisível. Os custos fixos do Clube são altos, assim como a perda de receita com o agravante de não se saber até quando. Então o Flamengo faz bem em trabalhar com todos os cenários possíveis: desde o otimista que seria o controle do vírus num curto espaço de tempo através de uma campanha em massa de vacinação, o que resultaria numa volta de público aos estádios e ao sócio-torcedor reativando antigas receitas, mas ao mesmo tempo não pode descartar um cenário pessimista onde continuariamos com número de contágio e óbito elevado além desse quadro se prolongar pela lentidão do processo de vacinação e aparecimento de novas cepas ainda mais perigosas do vírus
Neste momento, o clube tem que evitar gastos (por isso entendi e concordei com a não contratação do Rafinha), contratar somente jogadores que acrescentem ao elenco em posições carentes e que estejam disponíveis ( sem estar sob contrato), dar oportunidade aos jovens atletas do sub-20 e administrar o elenco vencedor que possui (nesse ítem a presença do Marcos Brás é fundamental)
Pelo que vejo o Flamengo está com todas a sua vida financeira no equilíbrio, por tanto estamos de fato em outro "patamar"... Que bom que essa.diretoria pensa em ajuste de caixa e não em desperdício de grana.
Vender até que não é problema, mas o que combina com boa gestão, são os preços praticados nas vendas (irrisórios), nas compra (super inflados).
O que não combina....
Uma gestão austera, leva ao crescimento contínuo.
Assim, são as grandes empresas do mundo.
Se o Flamengo continuar nesse pensamento e levando essa prática a risca, em pouco tempo, teremos no Brasil um clube com nível financeiro equiparado aos grandes da Europa.
Sim, só faço uma única ponderação;
Na hora de vender jogadores, sejam mais duros, não abram as pernas tão facilmente...
Pq qdo a gente quer comprar, ninguem abre as pernas p gente...😉
Exatamente. E isto serve tb pros salários de quem chega. Pra q triplicar o q ele ganhava antes? No máximo o dobro e olhe lá.