Thiago Maia em ação pelo Flamengo contra o Defensa y Justicia pela Copa Libertadores (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Gabigol ainda nem tinha completado 20 anos quando conseguiu sentir, pela primeira vez de uma forma superlativa, a energia de um Maracanã lotado. Ele ainda nem imaginava jogar no Flamengo quando entrou em campo com a seleção brasileira olímpica e conquistou o ouro nos pênaltis contra a Alemanha em 2016.
Cinco anos depois, Gabigol é um dos principais jogadores do Flamengo, ao lado de dois companheiros daquela conquista histórica: o zagueiro Rodrigo Caio e o volante Thiago Maia.
Nenhum dos três atuava no Flamengo na época, mas eles se reencontraram no Ninho do Urubu e simbolizam um pouco a política do clube de conseguir trazer alguns dos principais jogadores jovens do Brasil – Gerson, já vendido ao Olympique de Marselha, e Pedro chegaram a ser convocados para a Olimpíada do Japão, mas não foram liberados.
— Disputar as Olimpíadas era um grande sonho, ainda mais sendo no Brasil. É algo que ficará marcado na vida de cada um que esteve lá. Aquela energia da final, Maracanã completamente lotado, arrepia só de lembrar. O primeiro ouro do país na modalidade, fizemos história. Que a Seleção possa ir em busca deste bicampeonato, estreou muito bem logo contra a Alemanha. É um resultado que motiva, e seguiremos na torcida por todos, pode ter certeza – disse Gabigol ao ge.
Caçula daquele time olímpico, o volante Thiago Maia lembra com detalhes da conquista. Após a vitória nos pênaltis sobre a Alemanha, só quis saber de pegar a bandeira de Roraima, seu estado natal. Na época, ele jogava no Santos. Depois foi vendido ao Lille, que o emprestou ao Flamengo em 2020.
— Conquistar o ouro olímpico foi uma das maiores alegrias da minha vida. Tinha apenas 19 anos e cada momento daqueles Jogos foi muito marcante pra mim. Quando nos sagrarmos campeões, só pensava em carregar a bandeira de Roraima para o mundo todo ver, o meu estado que tenho tanto orgulho de ter nascido. Ter sido o primeiro roraimense a conquistar essa medalha no futebol masculino é motivo de muito orgulho pra mim. E representar o país é algo surreal e inexplicável – contou o volante.
— No Flamengo tenho companheiros que fizeram parte dessa história, como o Rodrigo e o Gabriel, que são grandes caras e que também me ensinam muitas coisas todos os dias. Minha torcida é para que venha mais um ouro. Consegui assistir só um pouco do jogo da estreia, mas acredito que a Seleção vai fazer bonito novamente! Estarei na torcida.
Titular na campanha do ouro olímpico, Rodrigo Caio entrou no clima das Olimpíadas do Japão um pouco antes. Na terça-feira, véspera da partida contra o Defensa y Justicia pela Libertadores, assistiu à reprise daquele jogo contra a Alemanha em 2016 na concentração e foi capaz de rememorar cada detalhe.
— Para mim foi especial demais, porque ali é o sonho de todo jogador. Ainda mais jogando uma Olimpíada dentro do seu país. Foi muito gratificante. No dia em que estávamos concentrados em Brasília, passou no SporTV a nossa final contra a Alemanha e eu peguei desde o começo. Assisti ao jogo todo e fiquei lembrando cada momento daquele jogo. Foi uma final histórica, eletrizante, o coração estava pulando pela boca. Foi uma sensação única. Desejo muita sorte para a nossa Seleção – completou o defensor.
Retirado de: Globo Esporte
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