Sede da CBF no Rio de Janeiro (Foto: Cahê Mota/Globo Esporte)
Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, divulgou nesta quarta-feira as principais novidades para o Brasileirão 2023 que terá início no próximo dia 15 de abril.
Uma das principais novidades é que a partir de agora os árbitros farão comunicado em áudio e vídeo para todo estádio após revisão de lances pelo VAR.
“A arbitragem vai comentar, em breves palavras, a decisão técnica e disciplinar – se foi cartão ou não, se foi pênalti ou não. Ou se ele mantém a decisão dele. Isso será transmitido no telão e é importante para quem está no estádio e quem acompanha pela TV”, disse Seneme, em entrevista ao portal GE, durante a pré-temporada com árbitros e assistentes que está rolando desde o início da semana no Rio de Janeiro.
Haverá ainda mudança em relação ao VAR. A partir de agora, sempre que a linha do atacante ficar sobreposta à linha do zagueiro, o lance será validado, assim beneficiando o time que balançar as redes.
“Quando as linhas estiveram lado a lado, mesmo que encostadas, continuam valendo a cor. Mas quando sobrepuser uma a outra ela fica numa cor única, azul, e beneficia o ataque. Isso vem de encontro a uma solicitação dos clubes no ano passado. Aquela precisão do momento em que o jogador bate na bola para fazer o lançamento é praticamente impossível de captar”, explicou.
A comissão de arbitragem ainda passou novas instruções aos árbitros para que sejam rigorosos com jogadores e componentes da comissão técnica quando estes perturbarem no momento da checagem de lances no monitor do VAR. A recomendação é aplicar cartão amarelo quando isso ocorrer.
“A Fifa está preocupada com a ação de jogadores e técnicos para pressionar a arbitragem. Esse ponto foi tocado no seminário de Madri. A gente precisa ter um ambiente limpo e controlado. Dando um exemplo prático: toda vez que o árbitro for fazer a revisão do VAR e o jogador for correndo atrás do árbitro, receberá o cartão amarelo. Na zona de revisão, se tiver alguém perturbando ele, também vai mostrar o cartão amarelo”, comentou.
Quem acompanhou a última Copa do Mundo disputada no Catar percebeu o maior tempo de acréscimos dado nos jogos. O brasileiro Raphael Claus, inclusive, quebrou recorde com 27 minutos somando os dois tempos na goleada da Inglaterra sobre o Irã (6 a 1), na primeira rodada do Grupo B. Isso será tendência no Brasileirão Série A.
“A Copa do Mundo é uma referência também para a arbitragem. Acréscimo por comemorações de gols e marcação de pênalti, quando o árbitro, para fazer toda a gestão, gasta no mínimo um minuto. Só esses dois exemplos, se levarmos para os jogos, temos mais alguns minutos de acréscimos desses tempos que antes os árbitros não tinham em conta e agora precisam estar atentos para repor”, afirmou.
Por fim haverá limitação no número de atletas durante o trabalho de aquecimento nos jogos. Apenas seis atletas serão autorizados. Desta forma, haverá um rodízio.
“O preparador físico que fará a gestão desse rodízio. Com parte dos jogadores no banco fica mais fácil de se controlar possíveis reclamações”, declarou.
Retirado de: Torcedores
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