Dirigente do Barcelona ataca e ofende Vinicius Junior, do Real Madrid

Vinicius Jr comemora após marcar mais um gol pelo Real Madrid (Foto: Reprodução/Real Madrid)

No cenário do futebol espanhol, recentemente, houve um episódio polêmico envolvendo Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, e Mikel Camps, Porta-Voz adjunto do Barcelona. Em um contexto em que o racismo no esporte tem sido uma preocupação crescente, Mikel Camps surpreendeu ao minimizar o incidente ocorrido durante a partida entre Sevilla e Real Madrid.

Mesmo com gritos de “macaco” e gestos racistas vindos das arquibancadas, Mikel Camps negou que tais atos tenham sido racistas. Além disso, ele fez comentários ofensivos sobre o estilo de jogo de Vinícius Júnior, argumentando que o jogador “merece uma bofetada por ser palhaço e vacilão.”

— Não é racismo, ele merece um tapa na cara por ser palhaço e vacilão, o que representam aquelas pedaladas desnecessárias e sem sentido no meio do campo?, escreveu Mikel.

Essa declaração de Mikel Camps gerou uma forte reação na comunidade esportiva e na sociedade em geral. A falta de empatia e a negação do racismo por parte de um membro da diretoria do Barcelona foram amplamente condenadas. A situação foi agravada pelo fato de que o incidente aconteceu às vésperas do clássico entre Barcelona e Real Madrid, um dos jogos mais intensamente aguardados do futebol mundial.

A atitude de Mikel Camps levantou preocupações sobre o impacto que tais comentários podem ter na torcida e na percepção do combate ao racismo no esporte. Alguns argumentam que a impunidade e a falta de responsabilização por parte do clube podem encorajar comportamentos racistas entre os torcedores.

É essencial lembrar que o futebol é um esporte que une pessoas de todas as origens e etnias, e qualquer forma de discriminação, incluindo o racismo, não tem lugar no campo ou nas arquibancadas.