Pulgar, Allan, Victor Hugo e Everton Ribeiro em jogo entre Flamengo e São Paulo - Foto: divulgação
Everton Ribeiro, um nome que ressoava com força nas arquibancadas do Maracanã e além, viveu um capítulo marcante em sua carreira após sua saída do Flamengo. Ídolo rubro-negro, o meia encontrou-se em uma encruzilhada profissional: entre uma proposta do Fluminense e um novo desafio no Bahia.
Em uma entrevista concedida a Fred Caldeira, Ribeiro abriu o jogo sobre esse momento decisivo. O interesse do Fluminense, comandado por Mário Bittencourt, foi genuíno e carregado de admiração pelo talento do jogador. Contudo, a história de Ribeiro no Flamengo pesou em sua decisão. Vestir a camisa tricolor carioca, imediatamente após deixar o Mais Querido, parecia um passo desalinhado com suas conquistas e memórias no clube.
— Não cheguei a conversar diretamente com ele (Mário Bittencourt), mas sabia do interesse. Agradeço principalmente ao presidente do Fluminense, que sempre demonstrou carinho e admiração pelo meu futebol. Mas, com tudo que eu vivi no Flamengo e tudo que eu conquistei lá, eu não me sentiria bem de sair do Flamengo e ir para um rival logo de cara. Seria estranho para mim. Respeito os clubes que me quiseram e que têm as suas histórias. Eu tenho a minha no Flamengo também. A história que eu tenho para conquistar no Bahia me motivou a vir para cá, afirmou o jogador.
Sua trajetória no Flamengo, de 2017 a 2023, foi repleta de momentos brilhantes: 394 jogos disputados, 46 gols marcados, 61 assistências e um impressionante hall de 11 títulos, incluindo duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros e uma Copa do Brasil. Esses números e feitos não apenas consolidaram Ribeiro como um dos maiores ídolos da história recente do clube, mas também moldaram sua perspectiva e suas escolhas.
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