A noite desta segunda-feira (18 de março) marca um momento crucial para os clubes sul-americanos com o sorteio da fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2024, diretamente da sede da Conmebol em Luque, no Paraguai.
Às 20 horas (horário de Brasília), os olhos dos torcedores estarão voltados para este evento, que promete definir os primeiros caminhos das equipes rumo ao tão sonhado título continental. Para aqueles ansiosos por acompanhar cada detalhe, a transmissão ao vivo está garantida pelo site GaveaNews.com.
Com o início da fase de grupos marcado para o dia 5 de abril e o encerramento em 25 de maio, o sorteio teve como divisão inicial 4 potes, sendo eles:
Pote 1
- Fluminense (Brasil)
- Palmeiras (Brasil)
- River Plate (Argentina)
- Flamengo (Brasil)
- Grêmio (Brasil)
- Peñarol (Uruguai)
- São Paulo (Brasil)
- LDU (Equador)
Pote 2
- Atlético-MG (Brasil)
- Independiente Del Valle (Equador)
- Libertad (Paraguai)
- Cerro Porteño (Paraguai)
- Estudiantes (Argentina)
- Barcelona de Guayaquil (Equador)
- Bolívar (Bolívia)
- Junior de Barranquilla (Colômbia)
Pote 3
- San Lorenzo (Argentina)
- The Strongest (Bolívia)
- Universitario (Perú)
- Deportivo Táchira (Venezuela)
- Rosário Central (Argentina)
- Alianza Lima (Perú)
- Millonarios (Colômbia)
- Talleres (Argentina)
Pote 4
- Caracas (Venezuela)
- Liverpool (Uruguai)
- Huachipato (Chile)
- Cobresal (Chile)
- Botafogo (Brasil)
- Palestino (Chile)
- Colo-colo (Chile)
- Nacional (Uruguai)
Conmebol garante ‘pulso firme’
A crescente incidência de discriminação racial nos estádios de futebol tem chamado atenção da comunidade esportiva global, colocando em xeque a eficácia das medidas adotadas por entidades reguladoras do esporte. Especificamente na América do Sul, a Libertadores, um dos campeonatos mais visados, tem sido cenário recorrente de episódios racistas, evidenciando uma crise que transcende as quatro linhas do campo. A pressão sobre a Conmebol para adotar ações mais assertivas contra os infratores tem sido intensa, proveniente não apenas de clubes e atletas, mas também de torcedores e profissionais ligados ao esporte, clamando por um ambiente de respeito e igualdade.
Em resposta a essas demandas, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, prometeu uma postura mais rígida da entidade no combate ao racismo. Em uma declaração recente, afirmou que haverá “tolerância zero” para atos de preconceito dentro dos estádios, uma medida que visa proteger atletas tanto da América do Sul quanto de outras regiões, como a África, que frequentemente são vítimas de discriminação.
— Essa é uma questão muito importante para nós, que falamos na FIFA, porque não é só os jogadores daqui da América que sofrem com a discriminação. E isso não é só para nós, mas também para jogadores da África, outras partes do continente. A parte daqui é importante. Mas a gente também tem que proteger os nossos jogadores que estão fora do continente, disse ele.
