Flamengo monitora atacante para substituir Gabigol

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

A suspensão de Gabigol pelo Tribunal de Justiça Antidopagem (TJD-AD) até 7 de abril de 2025 colocou o Flamengo em uma situação delicada. Sem a presença de seu atacante, o departamento de scout do clube acelera o passo na busca por um novo centroavante. Entre os avaliados, Carlinhos, do Nova Iguaçu, surge como um nome em potencial, apesar de ainda não haver movimentações oficiais de negociação.

O clube mantém a fé na inocência de Gabigol, trabalhando nos bastidores para provar que não houve fraude no exame antidoping. Uma reviravolta favorável poderia reintegrar o jogador às competições ainda em tempo para a primeira fase da Libertadores, um cenário otimista que manteria viva a esperança dos torcedores rubro-negros.

Carlinhos, por sua vez, não deixa a desejar nas expectativas. Com nove gols em 13 partidas pelo Nova Iguaçu, ele se tornou um dos destaques do Campeonato Carioca, mostrando ser uma peça ofensiva valiosa. Seu desempenho contra grandes do Rio – Botafogo, Vasco e Flamengo – reforça a percepção de que possui o calibre necessário para grandes desafios.

Bill (esquerda) e Carlinhos (direita), do Nova Iguaçu (Foto: Ronald Lincoln/Globo Esporte)

Contudo, o Flamengo enfrenta uma encruzilhada tática, principalmente com a possibilidade de perder Pedro para convocações, o que escancara a vulnerabilidade do setor ofensivo. O clube considera alternativas, inclusive improvisando jogadores como Bruno Henrique na função de centroavante, demonstrando a urgência em reforçar esse setor.

Além disso, a utilização de talentos da base, como Victor Hugo e Lorran, e a observação de Weliton e Pedro Estevam no sub-20, sinalizam uma busca por soluções internas. Esses movimentos indicam uma estratégia de cobertura ampla, do mercado à base, para garantir que o Flamengo permaneça competitivo em todas as frentes.

Com o cenário atual, o Flamengo se vê diante do desafio de equilibrar a gestão de seu elenco, enfrentando possíveis ausências por lesões, suspensões e convocações. A necessidade de reforçar o ataque tornou-se uma questão premente, com a equipe buscando manter sua competitividade nas competições previstas para o segundo semestre, incluindo a continuação da campanha na Libertadores.