O posicionamento do Flamengo sobre a paralização do Brasileirão

Rodolfo Landim em entrevista coletiva no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Diante das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) optou por não paralisar o Campeonato Brasileiro. Ao invés disso, a decisão tomada foi adiar os jogos dos times gaúchos mais afetados pela catástrofe climática até o dia 27 de maio. Essa medida busca minimizar os impactos no calendário do torneio, ao mesmo tempo em que atende à necessidade imediata dos clubes impactados.

A escolha da CBF foi influenciada pela posição da maioria dos clubes da Série A, que se mostraram contrários à ideia de uma paralisação completa do campeonato. O Flamengo liderou a resistência à paralisação, junto com Palmeiras, São Paulo e Athletico-PR. Estes clubes, apesar de não apoiarem a parada, ofereceram suas instalações para que Grêmio, Internacional e Juventude pudessem realizar seus treinamentos.

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Por outro lado, clubes como Atlético-MG e Botafogo manifestaram apoio explícito à paralisação do campeonato. Juntamente com Criciúma, Grêmio, Internacional e Juventude, formaram o grupo de clubes favoráveis a dar uma pausa no Brasileirão até que a situação no Rio Grande do Sul fosse normalizada. Essa divergência de opiniões mostra o quão complexa é a gestão de um campeonato nacional diante de adversidades climáticas severas.

Outros clubes, como Athletico-PR e Atlético-GO, expressaram oposição à paralisação, alegando a dificuldade de reorganizar o calendário já apertado do futebol brasileiro. Fortaleza também mostrou cautela, enfatizando a necessidade de “analisar bem” se seria justo para Grêmio, Internacional e Juventude continuar na competição nas atuais circunstâncias.

Cruzeiro e Red Bull Bragantino optaram por uma posição mais reservada, decidindo aguardar o posicionamento oficial da Liga Forte Futebol e da própria CBF antes de tomar uma decisão definitiva. Bahia, Corinthians, Vasco, Fluminense e Vitória, por sua vez, mantiveram-se neutros, sem emitir uma posição clara sobre a interrupção ou continuidade do Brasileirão.