Bragantino

A declaração de Pedro Caixinha sobre a derrota do Bragantino

O técnico admite que é o momento mais difícil da equipe desde a sua chegada

Após a derrota para o Fortaleza, o técnico Pedro Caixinha fez uma análise sobre o desempenho da equipe e reconheceu que o time está passando pelo seu pior momento desde sua chegada. Caixinha explicou algumas das decisões tomadas para o jogo, como as ausências de Helinho e Lucas entre os titulares, e destacou a necessidade de preservar os jogadores devido ao desgaste físico.

“Foi opção, fruto daquilo que é a análise e a informação que é recolhida. O Helinho, nos últimos dois dias, não treinou. Ele já começou o jogo anterior com uma dor forte na panturrilha e depois também recebeu uma pancada durante o jogo. Tendo em conta isso, tivemos que guardá-lo para o decorrer da partida. O mesmo vale para o Lucas, que tem jogado muito e percorre, em média, 12 quilômetros por jogo. Precisávamos preservá-lo, assim como o Henry e o Vitinho”, explicou o técnico.

Caixinha enfatizou que os problemas enfrentados pela equipe têm se repetido em jogos recentes, principalmente nas duas áreas do campo.

“Estamos falhando nas duas áreas. São gols que poderíamos evitar com muita facilidade. Este segundo gol, por exemplo, é igual ao primeiro que sofremos há três dias. Na nossa área, estamos falhando na marcação, e na área adversária, não estamos conseguindo finalizar. No futebol, esses momentos acontecem, mas, sem dúvida, este é o nosso pior momento”, afirmou.

Apesar das dificuldades, o treinador demonstrou confiança na capacidade de reação da equipe.

“Já passei por muitas situações semelhantes no futebol, e o que me impressiona é a capacidade de reação que esta equipe tem. É verdade que estamos sempre atrás, mas não paramos de lutar até o fim. Há um padrão que se repete, como no jogo contra o Corinthians, onde tivemos a chance de matar o jogo e logo depois sofremos um gol. Mas o mais importante agora é como vamos dar a volta por cima”, disse Caixinha.

O treinador também destacou a importância de manter a persistência e que o momento difícil passará.

“O futebol tem dessas coisas. Às vezes, a nuvem negra não vai embora, mas o sol sempre nasce. Vamos continuar sendo muito persistentes, fazer os jogadores acreditarem e buscar uma reação. Temos uma nova oportunidade daqui a três dias para deixar esse momento para trás”, concluiu Caixinha.

Geovanna Thomaz

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