Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras ; Foto: Reprodução
O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, justificou a ausência de entrevistas por parte do clube após o clássico contra o São Paulo, marcado por confusões dentro e fora de campo. Segundo Barros, o silêncio foi uma forma de evitar alimentar o que ele descreveu como uma “barbárie” no futebol, onde todos os envolvidos cometeram erros.
“Era dar som para uma barbárie em que todos estão errados. Com a briga, todos estão errados. Todo mundo está errado, isso não pode acontecer no futebol”, ressaltou Barros. Ele destacou que o comportamento exibido durante e após o jogo não condiz com os valores que o esporte deve promover.
Barros também comentou sobre a inversão de valores que, segundo ele, ocorreu durante a confusão. Citou o exemplo de Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, que foi punido por chutar uma bandeirinha, comparando com o gesto de Luciano, do São Paulo, que além de chutar a bandeira do Palmeiras, provocou a torcida adversária.
“Se o gandula errou, vai ser punido por isso, é justo. Mas não podem esquecer que, quando o Veiga chutava a bandeirinha do Palmeiras, ele tomava cartão amarelo. Luciano chutou a nossa bandeira e mandou a torcida calar a boca. Tem que ter um pouco de senso”, analisou o diretor.
Barros também afirmou que tanto o São Paulo quanto o Palmeiras têm responsabilidade pelos incidentes.
“O culpado é o São Paulo e o Palmeiras. Os atletas, seguranças, dirigentes. Não é justo cometermos uma barbárie e transferir a responsabilidade para quem menos tem”, comentou.
Anderson Barros alertou sobre o impacto negativo que esses episódios têm no futebol brasileiro como um todo.
“Estamos destruindo um grande produto, nosso futebol, que nos sustenta”, concluiu.
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