Flamengo

Pedido realizado por De la Cruz surpreende nos bastidores

Ex-treinador de Nico De La Cruz revela apelido

Uma peça fundamental no Flamengo, De La Cruz é percebido por muitos como uma pessoa reservada e introspectiva. Segundo treinadores da sua infância, o craque do Mengão sempre teve esse jeito, mas existem histórias que revelam sua personalidade, como o fato de ter exigido que o chamassem por um apelido inusitado.

Em uma entrevista ao ‘GE’, Gabriel Oroza, treinador das categorias de base de De La Cruz no Liverpool do Uruguai, compartilhou uma anedota engraçada do jogador logo em seus primeiros treinos na equipe uruguaia.

-Quando o conheci, o clube me passou uma lista de 30 jogadores nascidos em 1997 que estavam chegando. Quando chegou no nome dele, eu o chamei: “De la Cruz”. E ele disse: Eu, mas não me chame de De la Cruz, me chame de Bolita, contou Oroza.

De La Cruz usará o número 18 no Flamengo — Foto: Divulgação/Flamengo

Oroza explicou que o apelido foi uma criação do pai de De La Cruz, que também foi jogador de futebol. A postura do jovem de apenas 14 anos surpreendeu Oroza, que viu nesse episódio uma manifestação marcante da personalidade de Nico, que, na hora, lhe pareceu engraçado.

-Então, na primeira vez que me via como treinador, mostrou toda sua personalidade. Era Bolita porque seu pai, que era treinador no Baby Fútbol, era conhecido como Bola. O apelido dele era Bola e o do filho, Bolita. Primeiro achei engraçado, mas depois pensei: ele tem uma personalidade definida. Com 14 anos, não é normal que um garoto já demonstre esse atrevimento em seu primeiro contato com o treinador, analisou o treinador.

Apesar de ser um atleta de grande técnica, De La Cruz sempre demonstrou uma garra admirável. Contudo, ele também possuía um lado mais provocador desde os tempos de base.

Em outra parte da entrevista, Aldo Correa, que é o treinador de Nico na categoria Sub-16, compartilhou uma situação em que o jogador provocou um rival importante, a ponto de impedir que a equipe deixasse o estádio.

-Quando jogávamos contra rivais duros, pedia para não passar o pé em cima da bola e nem fazer nada na frente da torcida adversária. Em um jogo disse: “Nico, não, por favor, está complicado o ambiente”. Ele fez o gol e teve a gentileza de apontar para o número da camisa diante da torcida adversária. Não podemos deixar o estádio. Era muito atrevido no seu jogo. Era um rival duríssimo, o Cerro, e tínhamos muita rivalidade com eles porque muitos jogadores saíram daqui, contou Aldo.

Silencioso e concentrado em seu jogo, De La Cruz tem sido fundamental no esquema de Tite nesta temporada. Em vários momentos em que a equipe apresenta um desempenho aquém do esperado, o uruguaio se destaca como um elemento de clareza no meio-campo, contribuindo não apenas para a criação de jogadas, mas também para desarmes e marcações ao lado do volante.

Débora Figueiredo

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