Filipe Luís surpreende e toma atitude pouco comum nos bastidores do Flamengo

Filipe Luís, técnico do sub-20 do Flamengo (Foto: Reprodução/Instagram)

Filipe Luís está moldando o Flamengo com um plano arrojado para situações de extrema pressão. Durante a semifinal contra o Corinthians, o técnico chocou ao substituir Gabigol por Fabrício Bruno logo após a expulsão de Bruno Henrique.

Embora a decisão tenha causado espanto no primeiro momento, Filipe Luís já vinha testando o time em cenários de desvantagem numérica nos treinos.

Substituições estratégicas: ajustando o Flamengo na marra

Vale destacar que a escolha ousada de tirar um atacante como Gabigol trouxe impacto imediato no estilo de jogo rubro-negro. Por isso, o Flamengo mudou sua postura, recuou as linhas e fortaleceu o meio-campo, dando a bola para um Corinthians que se mostrou inoperante.

Sendo assim, mesmo com um jogador a menos, o time da Gávea conseguiu segurar o empate e garantiu a classificação para a final da Copa Betano do Brasil.

Além disso, Filipe Luís tem trabalhado alternativas para situações em que o Flamengo precise atuar com até dois jogadores a menos. Dessa maneira, ele vem treinando o elenco para diferentes cenários de expulsão, já projetando quem pode ser sacrificado em situações emergenciais.

Dessa forma, o ex-lateral demonstra uma clara preocupação em manter o equilíbrio defensivo e o controle do meio-campo nesses momentos de dificuldade.

Por que a saída de Gabigol surpreendeu

Cabe ressaltar que a substituição de Gabigol foi uma escolha pouco usual, já que o atacante é um dos principais nomes do elenco. Com isso, a aposta em Fabrício Bruno deixou claro que, para Filipe Luís, o foco é preservar a estrutura coletiva, mesmo que isso signifique abrir mão de peças ofensivas.

Desse jeito, ele opta por fortalecer a defesa e controlar o ritmo do jogo, reduzindo as chances de desorganização da equipe rubro-negra.

Filipe Luís entende que decisões rápidas e estratégicas fazem a diferença em momentos decisivos. Portanto, sua preparação para lidar com expulsões se mostra um diferencial importante na busca por títulos.

Leandro Cardoso