Jogadores do Flamengo erguendo a taça da Copa do Brasil 2024 (Foto: Gilvan de Souza / CRF)
Recentemente, a comparação entre a premiação recebida pelo Flamengo na Copa do Brasil e os valores pagos em torneios argentinos gerou um grande debate.
O presidente do Estudiantes, Juan Sebastián Verón, usou suas redes sociais para criticar a disparidade entre as cifras recebidas pelos campeões de ambos os países. A comparação viralizou e trouxe à tona questões econômicas e políticas do futebol sul-americano.
Após a conquista do Flamengo, que embolsou R$ 93,1 milhões com o título da Copa do Brasil, Verón não poupou críticas à realidade do futebol argentino. Em sua postagem no Instagram, ele ironizou: “E aqui (na Argentina) entre o Torneio dos Campeões do Mundo e a Copa da Argentina, não dá nem para cobrir os ônibus dos torcedores… mas, o clube pertence aos sócios.”
O Flamengo, por exemplo, garantiu R$ 73,5 milhões só pelo título, enquanto na Argentina, os campeões de torneios como a Copa da Liga e a Copa da Argentina recebem valores significativamente menores.
Vale destacar que a premiação da Copa do Brasil deste ano foi 5% superior à de 2023, um reflexo da crescente valorização do futebol brasileiro.
O Flamengo, em sua trajetória até o título, arrecadou valores expressivos em cada fase do torneio. Na terceira fase, o rubro-negro recebeu R$ 2,2 milhões, e na semifinal, o valor alcançou R$ 9,4 milhões.
Em comparação, o Estudiantes, campeão da Copa da Liga Argentina, recebeu apenas R$ 2,9 milhões, um valor 32 vezes menor que o montante arrecadado pelo Flamengo.
A diferença nas premiações também é resultado de um cenário econômico adverso na Argentina. Com a crise financeira que o país enfrenta, a AFA (Associação de Futebol Argentina) oferece prêmios muito mais baixos, com a Copa da Argentina, por exemplo, oferecendo cerca de R$ 985 mil ao campeão.
Isso porque o mercado publicitário e o patrocínio no país são muito menos rentáveis do que no Brasil, o que limita os recursos disponíveis para as competições.
Sendo assim, a solução pode estar na implementação das SAFs (Sociedades Anônimas Desportivas), defendidas por Verón e pelo presidente argentino, Javier Milei.
Esse modelo visa atrair investidores externos para o futebol argentino e tornar os clubes mais autossustentáveis. Dessa maneira, é possível que o país consiga equilibrar as forças com os gigantes brasileiros na próxima década.
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