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A declaração de ex-dirigente vascaíno sobre a venda da SAF

Os bastidores do Vasco da Gama seguem quentes depois da entrevista coletiva que Pedrinho concedeu em São Januário, na quinta-feira (14/11). Ele revelou que foi instaurada uma comissão para analisar a venda da SAF para a 777, para apurar possíveis irregularidades. Ele citou nominalmente políticos e ex-dirigentes vascaínos que participaram do negócio e que serão ouvidos na apuração. O ex-vice presidente-geral do clube, Roberto Duque Estrada, embora não tenha sido citado por ele, rebateu: “É o melhor contrato que tem”.

A controvérsia em torno da venda de 70% das ações da SAF vascaína para a empresa estadunidense 777 Partners continua a reverberar em São Januário. Com a insolvência financeira do grupo e a retomada do controle do futebol, pelo clube associativo, fez ser aberta uma comissão para investigar possíveis irregularidades na negociação.

O presidente Pedrinho citou algumas personalidades vascaínas que participaram do negócio e que serão ouvidas no processo. O ex-vice geral do clube, Roberto Duque Estrada, no entanto, mesmo não sendo citado, será ouvido. Em entrevista concedida ao GE, ele afirmou que não participou da negociação.

“Eu tenho muita tranquilidade porque não participei de negociação nenhuma de contrato. Nem eu nem Osório participamos. Quem negociou o contrato foram Jorge (Salgado), Adriano (Mendes) e o (Luiz) Mello, em termos de negociação. O que eu fiz como vice-presidente e advogado foi participar e presidir a comissão do Conselho Deliberativo que examinou os contratos quando já estavam negociados, e a comissão aprovou os contratos. Foi uma comissão bastante representativa porque tinha gente de todas as correntes políticas, entendeu? E foi muito técnica”, disse.

Apesar de dizer que não ter participado, declarou que o contrato é “maravilhoso”, defendeu a negociação e o acordo firmado.

“O contrato é maravilhoso. Entre as SAF’s, é o melhor contrato que tem. R$ 700 milhões de aporte, R$ 700 milhões em dívidas, quinto maior orçamento, não distribuir dividendo se não performar. Tem que olhar duas 777: a 777 de quando o Juan Arciniegas era o responsável pelo futebol e a 777 de depois que ele saiu. Enquanto ele estava lá, estava indo tudo direito. Ele saiu justamente porque tinha divergência com o Josh com relação a comprar outros clubes. Ele não queria o Hertha Berlim, por exemplo. E os caras insistiram. O contrato foi aprovado por quase 80% dos sócios. E não estou vendo ele (Pedrinho) buscando aprovação nenhuma de sócio para qualquer coisa”, finalizou.

Marco Menezes

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