Mauro Cezar, comentarista da UOL Esporte (Foto: Reprodução/UOL Esporte)
O jornalista Mauro Cezar Pereira comentou a situação de Gabigol, destacando Filipe Luís. Ele enfatizou que a decisão de afastar o jogador não deveria ser responsabilidade exclusiva da diretoria, mas também do técnico, que deve agir como líder e não como um amigo dos atletas.
-O técnico deveria ter tomado a postura de ele falar, ‘comigo não joga mais’. Eu acho que o técnico também tinha que se posicionar. Não dá. O Filipe Luís, o início dele é excelente, merece todos os elogios. Agora, ele tem que definir o que ele quer ser. Quer ser chefe dos caras ou brother? Uma coisa ou outra? As duas não dá, irmão. Define. Ou você vai ser chefe dos caras, o técnico é o chefe, não é? Ou você é brother, ataca Mauro Cezar.
Mauro Cezar também recordou que David Luiz foi quem bateu o pênalti na partida contra o Atlético-MG. Para ele, esse era o momento ideal para que o técnico se impusesse e transferisse a obrigação da cobrança para Charly Alcaraz. Este último, ao tentar realizar a cobrança, foi impedido pelo zagueiro, que acabou falhando na penalidade e perdendo a chance de garantir os três pontos no Maracanã.
-Não dá para ser brother. Você pode ser um cara de bom relacionamento com os jogadores, mas ele falou na coletiva de apresentação. ‘Tomarei decisões das quais os jogadores não vão gostar’. E é isso. O David Luiz bater pênalti não dá para entender. Ninguém entendeu. Por que ele bateu pênalti? Isso é um absurdo, prossegue o jornalista.
Os dois gols na final da Copa do Brasil demonstraram que a insistência do treinador em relação ao jogador teve suas recompensas. Contudo, Mauro ressalta que essa oportunidade surgiu devido à amizade entre os dois, visto que Gabigol não havia justificado sua posição de titular com seu desempenho em campo.
-Toda a situação que ele teve de paciência com o Gabriel, deu certo, porque ele jogou bem contra o Atlético do Maracanã e fez dois gols. Mas é claro que ali tinha uma questão de gostar do cara, serem amigos, porque ele não justificava as escalações seguidas. Ele entrava mal, mal, mal. Naquele dia deu certo. Bacana, legal. Mas o que eu quero dizer, não dá para ser brother, continua.
Mauro Cezar Pereira também considera que Filipe Luís é um dos ídolos atuais do público, possuindo a grandeza necessária para tomar tais decisões e ser respeitado pelo público. Portanto, deveria ser dele a decisão de não mais utilizar o jogador.
-É hora de usar esse tamanho. Usar esse tamanho para falar ‘cara, obrigado aí, não dá, tchau’. E seguir em frente. E os jogadores vão gostar. Em sua maioria, vão achar ótimo, garante Mauro.
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