Detalhes sobre a fraude estratosférica que rondou a chegada de Lewandowski ao Barcelona

O Barcelona quase sofreu uma perda milionária durante a negociação para contratar o centroavante polonês Robert Lewandowski. Fraudadores se passaram pelo empresário do jogador e pediram uma quantia para o clube a fim de selar o negócio. 

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Em meados de 2022, o Barcelona chegou a um acordo com o Bayern de Munique para contratar Lewandowski por 45 milhões de euros, cerca de 245 milhões de reais. A troca visava fortalecer a equipe que já não contava com o emblemático trio MSN há anos. Neymar deixou o clube em 2017 rumo ao Paris Saint-Germain, Luis Suárez foi ao Atlético de Madrid em 2020 e Lionel Messi se despediu em 2021 e também rumou ao PSG.

A contratação do duas vezes Chuteira de Ouro, no entanto, quase representou um prejuízo milionário aos cofres do clube. Durante a negociação, um fraudador se passou pelo empresário do polonês, Pini Zahavi, e pediu que os catalães fizessem uma transferência de 1 milhão de euros.

Enganados, os catalães fizeram a transação para uma conta no Chipre, no nome de um advogado fictício chamado Michael Hermanus Gerardus Demon. Como a conta não havia sido usado nenhuma vez e estava recebendo um valor muito alto, o banco bloqueou a operação, impedindo, assim, que o dinheiro caísse nas mãos do estelionatário.

Após a investigação, descobriu-se que usaram o nome de um cidadão holandês que alegou ter tido os dados roubados para que cometessem a fraude.

Após a resolução do caso,o agente pessoal de Lewandowski negou que tenha pedido qualquer valor ao Barça e o clube usou os meios legais para que as investigações acontecessem, no comando da Paper Trail Media e pelo Projeto de Denúncia de Crime Organizado e Corrupção (OCCRP).