Rafinha é sincero ao falar sobre saída de Gabigol do Flamengo

Rafinha, lateral do São Paulo e ex-jogador do Flamengo, que brilhou nas conquistas da Libertadores e do Brasileirão em 2019, manifestou sua insatisfação com a recente saída de Gabigol. Durante uma entrevista ao Podcast Denílson Show, ele apontou sua frustração com a postura do atacante, destacando aspectos que considera inapropriados na atitude do jogador.

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Rafinha afirmou que a reação de Gabigol, logo após o Flamengo conquistar a Copa do Brasil, foi inadequada. Ele reconheceu o papel fundamental do atacante na história do clube, mas destacou que a saída poderia ter ocorrido de maneira mais cuidadosa.

Para Rafinha, evitar polêmicas nesse momento de celebração teria preservado a harmonia entre o jogador, o time e a torcida. Além disso, ele frisou que declarações precipitadas, feitas em ocasiões como essa, tendem a gerar ruídos desnecessários.

O lateral considerou que a escolha de Gabigol de se pronunciar em um momento tão delicado trouxe impactos negativos. Segundo ele, a atitude comprometeu a imagem do atleta e enfraqueceu os laços com o clube, mesmo com o atacante tendo uma trajetória brilhante no Flamengo. Apesar das críticas, Rafinha deixou claro que reconhece o talento e a importância de Gabigol no cenário nacional.

“É errado o que ele falou depois do jogo. Entrou em conflito a comemoração do título com a fala dele. Conhecendo o Gabriel, eu sabia que ele ia falar aquilo, mas não naquele momento dentro do campo”, enfatizou ele.

Decepção de Rafinha contra Tite

Além de suas observações sobre o episódio envolvendo Gabigol, Rafinha também abordou sua passagem pela seleção brasileira. O jogador revelou um ressentimento em relação ao técnico Tite, especialmente pela falta de sequência de jogos após promessas não cumpridas.

Ele relembrou um episódio específico de 2017, quando foi convocado para amistosos contra Argentina e Austrália, mas recebeu poucas chances em campo, o que gerou frustração. Rafinha explicou que Tite prometeu oportunidades futuras, mas optou por chamar outros jogadores logo depois, deixando-o de fora das convocações seguintes.

“Tite sabe que tenho uma mágoa dele, porque faltou com a palavra comigo. Eu pedi para ele ser convocado só se acontecesse isso, mas ele não me convocou mais”, afirmou ele.

Dessa forma, o lateral considerou a atitude desrespeitosa e lamentou que o treinador tenha desfeito os compromissos assumidos. Para ele, o episódio marcou sua decisão de encerrar a trajetória na seleção.