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Justiça bloqueia quantia milionária de cofres do Corinthians

Justiça penhora R$ 19 milhões das contas do Corinthians por dívida com casa de apostas

O Corinthians teve cerca de R$ 19,2 milhões bloqueados pela Justiça de São Paulo devido a uma dívida com a Pixbet, ex-patrocinadora do clube em 2023. A decisão foi divulgada pela 43ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) na última quarta-feira (27). A dívida total do clube com a casa de apostas é de aproximadamente R$ 21,4 milhões.

A ação envolveu cinco contas bancárias do clube, sendo a maior parte dos valores (cerca de R$ 12,4 milhões) bloqueada em contas da Caixa Econômica Federal. Essas contas são utilizadas para o financiamento da Neo Química Arena.

Segundo informações da ESPN e do UOL, o bloqueio ocorreu porque o Corinthians não cumpriu com os termos de um acordo judicial firmado com a Pixbet para o parcelamento da dívida, que deveria ser quitada até 2025.

Declaração da Pixbet

Em nota, o advogado da Pixbet, Nelson Willians, criticou a postura do Corinthians:

“A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista tem utilizado artifícios para evitar o cumprimento de suas obrigações perante seus credores, evidenciando uma preocupante tendência ao descumprimento não apenas de contratos firmados, mas também de acordos judiciais”.

Willians reforçou a confiança no Poder Judiciário para garantir o cumprimento das normas e direitos estabelecidos.

A dívida com a Pixbet surgiu após a rescisão do contrato de patrocínio em 2024, quando o clube firmou parceria com a VaiDeBet, também do setor de apostas. A quebra de contrato gerou um débito superior a R$ 44 milhões, que foi parcialmente negociado para pagamento parcelado.

O Corinthians, que não comenta processos judiciais em andamento, apresentou uma petição à Justiça solicitando o desbloqueio dos valores penhorados nas contas da Caixa. No documento, o clube argumenta que os valores bloqueados estão vinculados a uma cessão fiduciária, não pertencendo diretamente ao clube:

“ Os valores bloqueados nas contas da Caixa Econômica Federal foram objeto de cessão fiduciária. Os bloqueios atingiram importância que não pertence ao executado, de modo que a constrição se mostra ilegal”, afirmou o clube na petição. A análise do pedido ainda está pendente.

Geovanna Thomaz

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