Marcos Braz já foi vice-presidente de futebol do Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
A disputa pela presidência do Flamengo em 2024 foi marcada por intensas articulações políticas. Em um cenário de pressão e grandes expectativas, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube, tentou uma “última cartada” para ajudar Rodolfo Landim, mas sua estratégia não obteve sucesso.
A eleição, que culminou na vitória de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, foi marcada por disputas internas e reviravoltas inesperadas.
Em uma tentativa de minimizar a disputa interna e unir forças, Marcos Braz sugeriu uma chapa única para a eleição do Conselho Deliberativo.
O plano de Braz envolvia uma proposta para Ricardo Lomba, aliado de Bap, assumir um cargo de vice da chapa de Rodrigo Dunshee, o principal rival de Landim na eleição. A ideia era garantir que Rodolfo Landim, que desejava a presidência do Conselho Deliberativo, não precisasse disputar diretamente com Lomba.
No entanto, a proposta não foi bem recebida e Lomba a recusou, frustrando as tentativas de unificação de Braz.
Vale destacar que Landim tinha planos ambiciosos para o futuro do Flamengo. Caso Rodrigo Dunshee vencesse, ele seria o CEO do clube, uma posição de grande relevância. Inicialmente, Landim queria liderar o Conselho Deliberativo, mas a derrota nas urnas abalou seus planos e deixou a disputa pelo cargo em aberto.
Com a eleição acontecendo na sede do clube, na Gávea, em 9 de dezembro de 2024, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, venceu com ampla vantagem. O candidato da Chapa da Raça, Amor e Gestão, obteve 1.731 votos, superando Rodrigo Dunshee, que recebeu 1.166 votos.
A vitória de Bap não foi apenas numérica, mas também um reflexo do apoio que ele recebeu de figuras influentes dentro do clube, como Zico, ex-presidente Hélio Ferraz e Kléber Leite.
Bap foi claramente o vencedor em todas as urnas, exceto nas urnas de cédulas e na urna 10. O que se seguiu foi uma apuração que esclareceu que a eleição se manteve tranquila, sem maiores incidentes, apesar de uma discussão pontual envolvendo membros das chapas concorrentes, que acusaram a situação de manipulação do sistema de votação.
Com a vitória de Bap, a oposição assume o comando do Flamengo para o triênio 2025-2027. Durante a campanha, Bap afirmou ser completamente contra a criação de uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol) no clube, defendendo uma gestão tradicional e focada em seu legado.
Ao lado de Flávio Willeman, vice-presidente jurídico, e figuras importantes como Rodrigo Tostes e Antônio Tabet, Bap promete dar continuidade ao trabalho iniciado por Eduardo Bandeira de Mello, seu mentor político.
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