Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)
A comemoração do título brasileiro do Botafogo foi marcada pela intensidade e pelo pouco tempo disponível. Após a vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo no Estádio Nilton Santos, que garantiu o fim do jejum de 29 anos, os jogadores e a comissão técnica aproveitaram cada minuto antes de embarcar para Doha, no Qatar, para a disputa da Copa Intercontinental.
A celebração começou ainda no gramado, com coolers liberados na pista de atletismo, e continuou em um dos camarotes do estádio. A confraternização contou com bebidas, música ao vivo — incluindo pagode e DJ — e muita descontração entre os atletas, familiares e funcionários do clube.
John Textor, dono da SAF do Botafogo, foi uma das figuras mais celebradas. O empresário ergueu a taça em frente à torcida e recebeu homenagens com faixas e gritos. “John, obrigado por revolucionar a história do Botafogo”, dizia uma das mensagens exibidas na arquibancada.
O clima foi de festa e emoção. Luiz Henrique, destaque da equipe, usou uma camisa personalizada e a máscara do “Pantera Negra” para celebrar. Em discurso, lembrou do pai falecido:
“Estou feliz demais por tudo o que está acontecendo na minha vida. Sei que meu pai, lá de cima, está orgulhoso. Pena ele não ter visto isso, mas sei que está comigo”, falou Luiz Henrique.
Já o capitão Marlon Freitas, líder dentro e fora de campo, destacou a conexão com o clube:
“Parece que estou no Botafogo há dez anos. Tudo foi muito intenso, e no lugar da vergonha veio a dupla honra. Agora, vamos comemorar um pouco e focar no Mundial”, disse Marlon.
Por volta das 23h30, a delegação deixou o Nilton Santos e seguiu para o Aeroporto do Galeão. O voo fretado para Doha decolou à 1h, com uma parada para abastecimento no Marrocos.
O Botafogo enfrentou o Pachuca, do México, nesta quarta-feira (11), pelas quartas de final, mas não conseguiu apresentar um bom futebol, perdeu por 3 a 0 e foi eliminado do torneio.
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