Alexandre Gallo durante coletiva no CT Rei Pelé (Foto: Raul Baretta/Santos)
O Santos decidiu desligar Alexandre Gallo do cargo de coordenador de futebol. O dirigente, que assumiu a função em agosto de 2023, durante a gestão de Andres Rueda, deixa o clube após um período marcado pelo rebaixamento inédito no Campeonato Brasileiro, desgaste com a torcida e pressão interna.
A saída de Gallo, que já era cogitada, deve ser oficializada nesta sexta-feira. Paralelamente, o clube negocia com um novo profissional para ocupar a vaga. O substituto, que estaria de saída de outro clube, pode ser anunciado em breve.
Entre as críticas à gestão de Alexandre Gallo estão contratações consideradas caras e sem retorno técnico, como o caso do atacante Morelos, além da dificuldade em fechar negociações favoráveis ao clube no mercado. Segundo apuração do Diário do Peixe, Gallo vinha sendo mantido no cargo pelo presidente Marcelo Teixeira, mesmo diante de conselhos contrários de pessoas próximas à gestão.
Um episódio marcante foi a viagem do dirigente à Europa, no ano passado, com o objetivo de contratar o meia Pereyra, uma negociação que acabou frustrada. Mais recentemente, Gallo esteve na Argentina para tentar trazer o técnico Gustavo Quinteros, mas as conversas não avançaram.
Aos 57 anos, Alexandre Gallo tem longa experiência no futebol, tanto como jogador quanto como técnico e executivo. Ele teve passagens pelo Santos como atleta, sendo vice-campeão brasileiro em 1995, e também comandou o time como técnico em 2005.
Como jogador, iniciou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1986 e passou por clubes como Vitória, Portuguesa, Guarani, São Paulo, Botafogo, Atlético-MG e Corinthians. Já como técnico, dirigiu equipes como Internacional, Sport, Bahia, Náutico, Avaí e Ponte Preta, além de coordenar a Seleção Brasileira Sub-20.
No Santos, Gallo enfrentou dificuldades para atender às expectativas em um período crítico para o clube.
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