Botafogo

Botafogo: a declaração de Rafael direcionada a Bruno Lage

Rafael critica Bruno Lage e esclarece rumores sobre “motim” no Botafogo

Em entrevista ao podcast “Resenha com TF”, o ex-lateral Rafael fez duras críticas ao trabalho do ex-treinador Bruno Lage durante sua passagem pelo Botafogo. O ex-jogador relembrou o período em que a equipe viveu uma fase instável sob o comando do português, destacando a chegada de Diego Costa como um dos pontos de maior desconforto no grupo.

Rafael explicou que a chegada de Diego Costa, que foi um desejo claro de Lage, causou atrito dentro do elenco. Segundo ele, o treinador não aproveitou o atacante ao lado de Tiquinho Soares, que na época era o principal jogador do time.

“Eu gosto do Diego Costa, não tenho nada contra ele. Mas ele veio com menção clara do Lage, tipo, vem. E o Tiquinho era o nosso melhor jogador, na época. Eu acho que o Lage não botava o Tiquinho com Diego Costa”, afirmou Rafael, que criticou a decisão do técnico de não dar maior espaço à dupla.

O ex-lateral também foi direto ao falar sobre sua opinião em relação ao trabalho de Bruno Lage, não economizando palavras para classificar o treinador.

“Eu acho o Lage muito mau treinador. Eu acho ele horroroso. Não tô mentindo, não. Acho ele muito mau treinador”, disse.

Rafael explicou que sua avaliação não se baseava em rancor ou em uma relação pessoal com o técnico, mas sim no que ele viu nos treinamentos e durante o período em que esteve no clube.

“O que eu via, eu achava ele muito ruim, assim, nos treinos e tal”, afirmou, deixando claro que sua crítica era relacionada ao desempenho do treinador e não a questões externas.

Outro ponto importante levantado por Rafael foi a acusação de que ele teria liderado um motim para que Bruno Lage fosse demitido. O ex-jogador se mostrou extremamente indignado com essa especulação, ressaltando que, na época, ele não estava nem jogando.

“Porr*, fiquei muito put*. Não tava nem jogando, pô. Sou o culpado de quê? Me fala. Tá maluco? A pessoa que não está nem jogando pode ser o líder do motim?”, questionou Rafael, deixando claro que não tinha qualquer poder de decisão sobre a permanência ou saída do treinador.

Ele ainda frisou que não teve a oportunidade de trabalhar diretamente com Lage, e, portanto, não poderia ser o responsável por suas demissões ou por ações tão decisivas dentro do clube.

“Eu não sou o que decidia, pô. Eu sou jogador de futebol, não estava nem jogando. Eu não sou eu que decido quem sai e quem entra. Pô, senão é muito fácil. Ah, não. Deu ruim, culpa do Rafael. Deu bom agora, ninguém falou que foi eu”, afirmou.

Rafael também apontou que, embora fosse uma figura ativa no elenco, não tinha envolvimento direto nas decisões que impactavam o comando técnico e o futuro de Bruno Lage.

“Eu poderia ser o porta-voz para falar sobre. Mas mandar ele embora, eu não treinei com ele, pô. Eu não conhecia o Lage”, explicou, reforçando que, em nenhum momento, teve a responsabilidade ou a influência para tomar decisões.

Geovanna Thomaz

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