O técnico Pedro Caixinha aprovou o desempenho do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. O treinador destacou a atuação da equipe no primeiro tempo, mas reconheceu que ainda há ajustes a serem feitos, principalmente no meio-campo e no setor defensivo.
Caixinha ressaltou que a equipe conseguiu impor seu estilo de jogo na etapa inicial, mesmo com algumas falhas que proporcionaram chances ao adversário. Segundo o técnico, a postura agressiva do time exige certos riscos, o que pode resultar em exposições defensivas.
“Não foi uma vitória fácil. O Mirassol assumiu o jogo no segundo tempo e dificultou. O primeiro tempo da equipe foi claramente a imagem do que o Santos representa. Não há agressividade sem risco. Algumas situações menos coordenadas deixaram a equipe exposta. Isso vai acontecer mais vezes, e precisamos ajustar o meio-campo e o ataque. Essa primeira parte foi boa, fomos recompensados e reproduzimos nosso comportamento”, afirmou Caixinha.
O treinador também elogiou a atitude do time, que, mesmo sem estar fisicamente no melhor nível, buscou o controle da partida. No entanto, lamentou o gol sofrido nos acréscimos, em pênalti cometido por JP Chermont.
“Há algo positivo: o comportamento da equipe, mesmo sem condições ideais, queria ir para frente e controlar o jogo. Tentava falar com eles. Quando não temos condições, temos que saber dar alguns passos para trás e explorar melhor os espaços. O adversário jogava com liberdade por dentro e pelos lados. A única coisa que não gostei foi termos levado gol, pois o pênalti poderia ter sido evitado”, disse.
Pedro Caixinha também explicou as substituições feitas durante o jogo. A saída de Soteldo ocorreu porque o atacante sofreu um entorse no tornozelo e foi mantido em campo no segundo tempo por apenas dez minutos antes de ser substituído. João Basso e Escobar deixaram a partida devido ao desgaste físico, com a comissão técnica optando por preservá-los para evitar lesões.
“Soteldo se apresentou com uma entorse, pedimos que fizesse um esforço por dez minutos e ele ainda conseguiu dar assistência. Isso condicionou a primeira alteração. Depois, João Basso e Escobar saíram porque estavam cansados e não queríamos arriscar uma lesão. Já tínhamos feito a quinta substituição quando Gabriel Brazão se machucou. Guilherme e JP Chermont também sentiram o desgaste”, explicou o treinador.
Com a vitória, o Santos somou os primeiros três pontos no Paulistão e se prepara para a sequência da competição sob o comando de Pedro Caixinha.
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