Mauro Cezar - Foto: Reprodução/Jovem Pan
A construção do novo estádio do Flamengo no terreno do gasômetro, no Rio de Janeiro, segue gerando controvérsias e desafios. A nova gestão do clube, liderada por Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, decidiu adotar uma abordagem mais cautelosa sobre o projeto. Além disso, questões como os custos de execução e os entraves com a tubulação de gás atrasaram os planos de construção, levando o projeto de volta à estaca zero.
Em meio a essa indefinição, o jornalista Mauro Cezar Pereira fez uma análise direta sobre a responsabilidade pelo avanço ou retrocesso do projeto. “Não vamos esquecer que durante a campanha eleitoral faltaram questionamentos das duas chapas dissidentes. Já o conselho deliberativo, do qual participam vários que estavam envolvidos no pleito, aprovou por ampla margem a compra do terreno.
Se der errado a maior responsabilidade será da gestão que terminou em 2024, obviamente. Mas, repito, os demais aprovaram a compra. Preocupações com o pleito pareciam prioritárias em relação ao próprio clube”, disse Mauro.
O principal obstáculo encontrado pela nova gestão do Flamengo envolve a indefinição dos custos relacionados à obra. O estudo de viabilidade, contratado pela atual diretoria, revelou a falta de clareza quanto aos custos reais e identificou um problema com a infraestrutura de gás canalizado no terreno.
Por isso, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa) comunicou oficialmente a necessidade de resolver a situação da Estação de Regulagem e Medição (City Gate) instalada no local. Isso porque essa instalação impede o avanço das obras, obrigando a definição de uma solução para a transferência dessa infraestrutura.
Vale destacar que, no governo anterior, a Prefeitura do Rio havia se comprometido a assumir os custos da remoção da tubulação. No entanto, a nova gestão do Flamengo tem questionado a viabilidade do projeto, levando o clube a revisar todos os custos antes de seguir com a obra.
Dessa maneira, o foco de Bap é garantir que a construção do estádio não comprometa o clube financeiramente, o que levou a atual administração a adotar uma postura mais conservadora quanto aos prazos e aos investimentos necessários.
Sendo assim, a nova diretoria do Flamengo segue cautelosa, revendo os custos e os obstáculos do projeto do novo estádio. A ideia é buscar uma solução que não prejudique o futebol, sendo que o Maracanã ainda está na mira do clube como uma possível alternativa para os próximos anos.
Cabe ressaltar que a concessão do Maracanã tem mais 20 anos pela frente, o que pode influenciar a decisão final da diretoria. Portanto, o futuro do novo estádio do Flamengo permanece incerto, e novos estudos e debates políticos devem seguir nos próximos meses.
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