Athletico-PR

Athletico-PR: torcedor do Coritiba assume racismo contra Léo e é indiciado pela polícia

Na noite desta terça-feira (28), um torcedor do Coritiba se apresentou à polícia e assumiu a autoria dos ataques raciais contra Léo, zagueiro do Athletico, no clássico do fim de semana. O jovem, de 18 anos, foi indiciado por injúria racial.

Em apresentação à polícia, o jovem assumiu ser o autor do racismo contra Léo, que foi ofendido e chamado de “macaco” durante o confronto, disputado no sábado (25), no Estádio Couto Pereira. Segundo o ‘ge’, o depoimento foi prestado na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe). 

Ainda de acordo com o veículo, a defesa do homem entrou com uma petição para que ele não seja identificado, nem por nome, nem por imagens. O jovem foi ouvido, indiciado e liberado. Outra pessoa também prestou depoimento, e foi registrada como testemunha do caso.

O caso

No sábado (25), o clássico entre Athletico-PR e Coritiba ficou marcado por cenas nojentas de discriminação contra o zagueiro Léo. As ofensas foram após a expulsão do jogador dos gramados, e o homem, que filmou o próprio ato, dizia em alto e bom tom: “macaco não se cria no Couto Pereira. Vai embora, Léo Pelé, seu macaco, seu preto, macaco do crl. Vai embora, aqui não, seu macaco. Ollha pra cá, seu macaco, seu filha da p*t@”.

Ao final da partida, o Athletico-PR emitiu uma nota de repúdio ao ocorrido e defendeu o jogador. O Vasco da Gama, ex clube de Léo, também se manifestou.

Nesta terça-feira (28), o Athletico-PR protagonizou uma ação de apoio a Léo. No jogo contra o Cianorte, válido pelo Campeonato Paranaense, o time foi a campo com uma camisa preta e uma mensagem antirracista, com a frase: “Não ao racismo”.

A campanha do clube tem o slogan “Ame o Athletico e odeie o racismo”. Na segunda (27), Léo compareceu à delegacia e registrou boletim de ocorrência. O atleta também pediu por igualdade.

“Momento difícil. Eu luto por essa causa e passar por isso não é legal. Neste momento eu fiquei muito próximo da minha família. Agora é fazer o que tem que ser feito para que essa pessoa não cometa mais isso com ninguém. A gente não pode ocupar um lugar de vítima em momento nenhum. Que a pessoa pague pelos seus atos. O que peço é respeito e igualdade”.

Paula Mattos

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