Jorge Iggor, jornalista esportivo (Foto: Reprodução/Instagram)
O recente desentendimento entre Jorge Iggor, narrador da TNT Sports, e Mauro Cezar Pereira, comentarista da Jovem Pan, ganhou destaque após críticas de Mauro sobre a postura de jornalistas durante a apresentação de Neymar no Santos. Em sua análise, Mauro questionou o profissionalismo de repórteres que demonstraram forte emoção no evento, afirmando que esse comportamento não condiz com a seriedade esperada na cobertura jornalística.
“Teve jornalista chorando lá porque o Neymar chegou… Pelo amor de Deus, gente! A pessoa é escalada para cobrir e entra ao vivo chorando ‘Ai, não sei o que, que emoção…’, cara, isso não dá, meu irmão, sério! Não tem um chefe para falar: ‘Meu filho, não pode ser assim…’? Pô, pera aí, se for assim, compra um ingresso e vai para a arquibancada. Diante do microfone, você tem que manter o mínimo de postura profissional. Isso tudo vai contaminando as pessoas e parece que o retorno do Neymar é o melhor negócio do mundo”, declarou Mauro.
As críticas não passaram despercebidas por Jorge Iggor, que usou suas redes sociais para responder de forma contundente, embora sem citar diretamente o nome de Mauro. Em tom crítico, Iggor destacou a importância da emoção no futebol e fez questão de rebater a visão do colega.
“Os brasileiros estão cansados de pilantragem e hipocrisia nas redes sociais. Isso ainda vende muito, não é? O pilantra se dá bem, mas cada vez mais ele é confrontado com suas próprias incoerências. Fico muito feliz de estar do outro lado, o pilantra está lá e eu estou aqui. O pilantra não se emociona ou só valoriza a emoção que lhe interessa. O problema é dele. Eu acho que o futebol é emoção, e é assim que eu pauto meu trabalho. Prefiro chorar de emoção genuína e honesta do que chorar de raiva por ter um pilantra dividindo a transmissão comigo”, disparou o narrador.
O embate atual não é o primeiro entre os dois jornalistas. Em 2024, eles já haviam se desentendido publicamente após Mauro se posicionar contra a paralisação do Campeonato Brasileiro devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Na época, Mauro comparou o desastre com tempestades em Petrópolis (RJ), em 2022, o que gerou forte reação de Iggor. O narrador considerou a comparação inadequada e classificou o argumento do comentarista como “intelectualmente vagabundagem”.
Mauro respondeu na ocasião dizendo que críticas como essa vinham de “gente inexpressiva no universo da comunicação”, o que demonstrou que o atrito entre ambos já existia antes do episódio envolvendo Neymar.
O caso reacende o debate sobre a presença da emoção na cobertura esportiva. Enquanto Mauro defende uma postura mais neutra e impessoal, Jorge Iggor acredita que a paixão pelo futebol é um elemento essencial no trabalho dos jornalistas. Para ele, expressar sentimentos genuínos não compromete a credibilidade profissional, mas sim, aproxima o público da realidade do esporte.
“Eu faço as transmissões sempre voltadas para emoção e eu acho que me cerco de referências muito melhores que referências pilantras que tem por aí. Eu prefiro chorar de emoção. Uma emoção genuína e honesta do que chorar de raiva de ter um pilantra dividindo transmissão comigo”, afirmou Iggor em uma de suas declarações.
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