Roger Machado durante coletiva pelo Internacional em 2024 (Foto: Reprodução/Internacional)
A Arena do Grêmio terá 50 mil torcedores na noite deste sábado, às 21h, para o clássico 444 entre Grêmio e Internacional, pela sexta rodada do Campeonato Gaúcho. No banco de reservas do time visitante, um personagem central da rivalidade: Roger Machado. Ídolo gremista como jogador, o técnico do Inter retorna ao estádio do adversário pela primeira vez desde que assumiu o Colorado.
A recepção a Roger será um dos temas do Gre-Nal. Gremistas não digeriram bem a escolha do ex-lateral para comandar o rival, enquanto colorados dividiram opiniões sobre a contratação. Desde a década de 90, Roger acumulou títulos pelo Grêmio, tornou-se o quinto jogador com mais partidas na história do clube e recebeu honrarias que poderiam credenciá-lo a cargos de prestígio no futuro.
“Espero ser bem recebido, sim, mas quando a rivalidade entra em campo você sabe como acontece”, disse Roger.
O treinador afirmou que não se preocupa com a atmosfera na Arena e está focado na preparação da equipe.
“O que me preocupa é trabalhar os dias que antecedem pensando no coletivo, e não na atmosfera que eu deva encontrar na Arena. O processo de pressão faz parte do jogo e cabe ao profissional administrar da melhor forma. Meu foco não estará na recepção que terei, mas na motivação do nosso grupo que lida bem nos momentos de maior pressão.”
No Brasileirão do ano passado, Roger comandou o Inter na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio no Beira-Rio, e sua comemoração no gramado gerou reações entre gremistas. Nove anos antes, no histórico 5 a 0 do Grêmio sobre o Inter na Arena, ele estava no banco tricolor e deixou o campo sem manifestações expressivas.
A insatisfação de parte da torcida gremista com Roger aumentou em novembro de 2024, quando sua placa na calçada da fama da Arena foi vandalizada e coberta com cimento. O clube restaurou o espaço, que neste sábado receberá segurança reforçada.
Como treinador, Roger já enfrentou o Grêmio em 13 oportunidades, comandando times como Palmeiras, Bahia, Juventude e Fluminense. O retrospecto é equilibrado: cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, com 46% de aproveitamento.
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