Mauro Cezar - Foto: Reprodução/Jovem Pan
A situação de Lucas Paquetá tornou-se ainda mais delicada após o recente relatório da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. O documento pede o indiciamento do tio do jogador, Bruno Tolentino, por seu envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no futebol.
A Comissão também sugere a investigação de outros envolvidos no caso, deixando a situação do meio-campista da Seleção Brasileira ainda mais tensa.
O relatório da CPI revela que Bruno Tolentino, tio de Paquetá, realizou uma transferência de R$ 30 mil para o jogador Luiz Henrique em fevereiro de 2023.
A transação ocorreu dias após Luiz Henrique receber um cartão amarelo, o que gerou suspeitas sobre uma possível manipulação para beneficiar apostas.
Com isso, a comissão analisou documentos bancários que indicam movimentações incompatíveis com o patrimônio de Tolentino, levantando ainda mais questões sobre o esquema.
Além disso, foram encontradas transações com empresas ligadas ao setor de apostas, o que coloca ainda mais em xeque o envolvimento de Paquetá e sua família no caso.
Outro detalhe relevante é que o irmão de Lucas, Matheus Tolentino Coelho de Lima, recebeu R$ 65 mil em dez transações suspeitas. Essas movimentações financeiras indicam uma possível conexão direta entre a família de Paquetá e o esquema de manipulação, o que coloca o atleta em uma situação complicada.
Em sua análise sobre o caso, o comentarista Mauro Cezar não poupou palavras. “A situação do Paquetá é delicadíssima”, disse ele, destacando a gravidade das acusações contra o jogador e sua família.
Vale destacar que o indiciamento de Bruno Tolentino ainda precisa ser confirmado pelo Ministério Público e pela Justiça, mas a pressão sobre Paquetá e seus familiares é cada vez maior.
Sendo assim, a investigação que envolve o atleta continua sendo acompanhada com atenção por autoridades e especialistas, pois o cenário ainda é incerto e pode trazer desdobramentos significativos.
A CPI também sugeriu mudanças na legislação para combater a manipulação de resultados e as apostas ilegais no futebol. Entre as propostas estão o aumento da pena para fraudes relacionadas a eventos esportivos e a tipificação de crimes envolvendo informações privilegiadas de apostas.
Dessa maneira, a comissão busca endurecer as regras e evitar que situações como essa voltem a acontecer.
Além disso, a CPI recomendou uma fiscalização mais rígida das casas de apostas e a criação de um sistema de autoexclusão para apostadores.
Com isso, espera-se reduzir os impactos negativos das apostas esportivas, especialmente para os menores de 18 anos, que podem ser mais vulneráveis a esse tipo de prática.
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