Fluminense

A declaração de Fernando Diniz sobre saída do Fluminense

Fernando Diniz tem uma trajetória de altos e baixos no Fluminense, mas a conquista histórica da Libertadores de 2023 marcou sua passagem. No entanto, a temporada seguinte trouxe surpresas desagradáveis para o técnico, que foi demitido após um começo difícil no Campeonato Brasileiro de 2024.

Em entrevista ao Charla Podcast, Diniz explicou as razões que levaram à queda de desempenho do time, compartilhando sua visão sobre o relaxamento do elenco e os fatores que afetaram o rendimento do Fluminense.

O impacto da conquista da Libertadores: relaxamento ou desmobilização?

Após a histórica vitória na Libertadores, Diniz acredita que o Fluminense enfrentou uma desmobilização natural, que afetou diretamente o desempenho em campo. “Eu acredito que não ia cair, senão tinha pedido para sair. Vou prejudicar o clube e cair com o time? Foi uma conjunção de fatores que aconteceram”, afirmou o treinador.

Para ele, a grande conquista gerou uma sensação de euforia que, ao invés de fortalecer a equipe, acabou enfraquecendo o foco dos jogadores. “O clube se misturou com a torcida. O fato de ganhar a Libertadores do jeito que ganhou tem uma tendência de trazer para baixo, um amolecimento”, destacou.

Lesões e saídas prejudicaram ainda mais a equipe

Além disso, Diniz apontou que a queda de concentração do time foi agravada por desfalques importantes, como a ausência de André e Arias, e pela venda de Nino para o Zenit. “O Nino foi vendido, o Arias vai para a seleção e o André machuca. Aquele time que deu uma encantada não existia mais”, explicou.

Esse cenário dificultou a recuperação da equipe, que, até a demissão de Diniz, ocupava a lanterna do Brasileirão, com apenas uma vitória em 11 jogos, o pior início da história do Fluminense nos pontos corridos.

A recuperação e a importância de Mário Bittencourt

Apesar das dificuldades, Diniz fez questão de destacar a importância da administração do presidente Mário Bittencourt para o crescimento do Fluminense. “O Fluminense tem muita sorte de o Mário [Bittencourt] ser presidente. É só ver de 2019 para cá o que aconteceu com o clube”, declarou.

Quando o time teve a volta de André e Arias, além da chegada de Thiago para substituir Nino, o Fluminense conseguiu reagir, começando a apresentar uma sequência positiva de vitórias.

Leandro Cardoso

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