Gerson em atuação pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
O debate sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro tem ganhado força nos últimos dias, mobilizando diversos jogadores. Entre os atletas que se posicionaram contra a grama artificial, Gerson, capitão do Flamengo, se destacou como uma das vozes mais ativas no movimento. O meio-campista se uniu a outros jogadores renomados, como Neymar, Lucas Moura e Thiago Silva, na campanha #NãoAoGramadoSintético, reforçando a necessidade de um debate sobre a qualidade dos campos no Brasil.
A principal preocupação dos jogadores é o impacto da grama sintética na segurança e na dinâmica do jogo. Atletas relatam que a superfície artificial altera a trajetória da bola, torna o jogo mais rápido e aumenta o risco de lesões musculares e articulares. A retenção de calor também é apontada como um problema, especialmente em partidas disputadas sob altas temperaturas.
Em nota divulgada nas redes sociais, um grupo de jogadores defendeu a adoção exclusiva de gramados naturais em competições profissionais.
“Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste. Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.”, diz um trecho do comunicado.
Não é a primeira vez que Gerson se posiciona sobre questões estruturais no futebol brasileiro. Recentemente, ele também se manifestou contra os horários das partidas do Campeonato Carioca, argumentando que jogos às 16h30 (horário de Brasília) colocam a integridade física dos jogadores em risco devido às altas temperaturas registradas no Rio de Janeiro.
Em carta enviada ao Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Gerson reforçou a urgência de uma revisão nos horários das partidas. Ele destacou que a saúde dos jogadores deve ser prioridade e que é necessário um diálogo mais amplo entre clubes, federações e atletas para encontrar soluções que garantam melhores condições de jogo.
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