Ronaldo Fenômeno durante premiação da FIFA (Foto: Reprodução)
O Real Valladolid, clube controlado por Ronaldo Fenômeno desde 2018, enfrenta um momento complicado na LaLiga. Com apenas 15 pontos em 24 partidas, a equipe ocupa a lanterna da competição e está virtualmente rebaixada para a segunda divisão. A goleada sofrida para o Sevilla por 4 a 0, mesmo jogando em casa, apenas intensificou a crise interna e resultou na demissão do técnico Diego Cocca.
A situação do clube tem chamado a atenção da imprensa europeia, especialmente na Espanha. O jornal El Mundo descreveu o momento como “um abismo”, ressaltando a falta de uma gestão eficiente sob o comando de Ronaldo. O ex-atacante tem sido criticado por sua administração, considerada insuficiente para manter o Valladolid competitivo na elite do futebol espanhol.
As dificuldades do Valladolid também repercutiram no meio político. O ministro dos Transportes da Espanha, Óscar Puente, conhecido torcedor do clube, fez declarações duras contra a atual fase da equipe.
“Nunca vi um time do Real Valladolid mais inoperante, com menos qualidade, menos autoestima, menos caráter e mais desorientado em meus 56 anos de vida”, afirmou o político.
A torcida também tem demonstrado insatisfação com a gestão de Ronaldo. Protestos foram realizados recentemente, cobrando melhorias na administração e questionando a transparência financeira do clube. O brasileiro chegou a ampliar sua participação acionária em novembro do ano passado, passando a deter 82% do controle do Valladolid.
Em abril de 2024, Ronaldo anunciou a intenção de vender o clube, pouco depois de negociar o controle do Cruzeiro. No entanto, em agosto do mesmo ano, decidiu desistir da operação. Segundo Jorge Santiago, porta-voz do Valladolid, o ex-jogador recebeu ofertas, mas nenhuma delas se alinhava ao que ele considerava essencial para o futuro do clube.
Apesar das dificuldades, Ronaldo reafirmou seu compromisso com o Valladolid, garantindo que assumiria pessoalmente os custos necessários para evitar problemas salariais e administrativos. O clube enfrenta dívidas relacionadas à temporada 2022/23, o que pode impactar diretamente no teto salarial imposto pela LaLiga.
Mesmo com um recorde de 24 mil sócios, um dos pontos positivos da atual gestão, o Valladolid enfrenta um período de grande pressão. O desempenho dentro de campo reflete as dificuldades estruturais e financeiras que o clube atravessa, aumentando as cobranças sobre Ronaldo Fenômeno. A permanência na primeira divisão parece improvável, e a direção precisará tomar decisões para garantir a estabilidade da equipe nos próximos anos.
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