Rony em ação pelo Atlético-MG (Foto: Pedro Souza)
Durante a partida entre Tocantinópolis e Atlético-MG, válida pela primeira fase da Copa do Brasil, o atacante Rony manifestou insatisfação com as condições do gramado do Estádio Ribeirão. Segundo o jogador, a grama alta e dura prejudicou a qualidade do jogo, dificultando a execução de passes rasteiros e a dinamização da partida. “Com todo respeito, peço desculpas à equipe adversária, mas não tem condição de jogar em um campo desses”, afirmou Rony em entrevista no intervalo do confronto.
O Tocantinópolis se pronunciou sobre a questão e informou que não houve tempo hábil para a manutenção adequada do gramado antes da partida. Apesar das dificuldades apontadas pelo atacante, o Atlético-MG venceu o duelo por 2 a 0, com gols de Hulk e do próprio Rony, garantindo classificação para a segunda fase da Copa do Brasil.
A declaração do atacante ocorreu no mesmo dia em que um grupo de jogadores de diferentes clubes se posicionou contra a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro. O movimento, liderado por atletas como Neymar, Thiago Silva e Lucas Moura, defende que o futebol profissional deve ser disputado apenas em gramados naturais, ressaltando preocupações com a segurança e a qualidade do jogo.
A discussão ganhou força entre clubes da Série A, que articulam uma votação no próximo Conselho Técnico da CBF para decidir sobre a proibição de gramados sintéticos. A polêmica também envolve o Atlético-MG e o Palmeiras, times que utilizam esse tipo de gramado em seus estádios e que defendem a qualidade dos campos artificiais.
O Atlético-MG afirmou em nota oficial que não há comprovação científica sobre um aumento no risco de lesões devido ao uso de grama sintética. O clube destacou que o gramado da Arena MRV possui certificação da FIFA, garantindo padrões de segurança e desempenho. Similarmente, o Palmeiras reforçou que seu gramado também é certificado e que estudos indicam que a incidência de lesões em campos artificiais não é superior à de gramados naturais.
A discussão sobre as condições dos gramados no futebol brasileiro continua gerando debates entre jogadores, clubes e entidades esportivas. Enquanto atletas defendem melhorias estruturais e padronização da qualidade dos campos naturais, clubes com gramados sintéticos argumentam que a modernização é necessária para garantir boas condições de jogo durante toda a temporada.
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