Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução)
A partida entre Flamengo e Botafogo, disputada em 12 de fevereiro, terminou com um clima tenso após o apito final. Um desentendimento entre Bruno Henrique e Alexander Barboza deu início a uma confusão generalizada. O zagueiro do Botafogo confrontou o atacante rubro-negro, e a situação se agravou com a chegada de Gerson, que empurrou Barboza.
Na sequência, o defensor alvinegro tentou acertar um soco no jogador flamenguista, sem sucesso. Cleiton, zagueiro do Flamengo, reagiu e atingiu Barboza com um golpe no rosto, resultando em um sangramento e na perda de um dente do atleta botafoguense.
Diante dos acontecimentos, a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) denunciou os envolvidos. Alexander Barboza e Cleiton foram enquadrados no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de agressão física. A punição para esse tipo de infração varia de quatro a doze jogos de suspensão.
Já Gerson foi denunciado no artigo 250, relacionado a atos desleais ou hostis, e pode pegar de um a três jogos de suspensão. Alex Telles, lateral do Botafogo, foi enquadrado no artigo 243-F, que trata de ofensa à honra, podendo ser suspenso de uma a seis partidas, além de uma possível multa financeira.
Caso seja punido com a pena máxima prevista no artigo 254-A do CBJD, Alexander Barboza poderá desfalcar o Botafogo por até 12 partidas. Essa ausência representaria um grande problema para o setor defensivo da equipe, que já conta com um elenco reduzido. A punição do zagueiro argentino comprometeria a estabilidade do time na reta final do Campeonato Carioca, exigindo alternativas do técnico para suprir sua ausência em jogos decisivos.
Incidentes como esse não são novidade no futebol brasileiro. Clássicos costumam ter momentos acirrados, e brigas dentro de campo já ocorreram em diversas ocasiões. Exemplos marcantes incluem o Gre-Nal de 2020, que terminou com oito expulsões, e a confusão no clássico paulista entre Palmeiras e Corinthians, em 1999, quando Edílson provocou os adversários ao fazer embaixadinhas.
O julgamento está marcado para esta quarta-feira (19 de fevereiro), às 14h (horário de Brasília), na sede do TJD-RJ. A decisão definirá o futuro de Barboza e dos demais envolvidos no episódio, podendo gerar consequências significativas para as próximas partidas do Botafogo no Campeonato Carioca.
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