Allianz Parque — Foto: Marcos Ribolli
O debate sobre o uso do gramado sintético no futebol brasileiro ganhou força recentemente após a manifestação de diversos jogadores contrários à sua utilização. Nomes como Neymar, Gabigol, Gerson, Dudu, Philippe Coutinho e Lucas Moura compartilharam nas redes sociais a mensagem “Futebol profissional não se joga em gramado sintético”. A campanha levanta questionamentos sobre o impacto do piso artificial na segurança dos atletas e na qualidade do jogo.
Apesar da preocupação dos jogadores, especialistas apontam que não há consenso científico sobre um maior risco de lesões no gramado sintético. O ortopedista Gustavo Arliani, diretor médico da Newon, explica que as pesquisas sobre o tema ainda são limitadas e que os gramados artificiais evoluíram tecnologicamente ao longo dos anos.
“Os estudos publicados até o momento não indicam um aumento significativo de lesões no gramado sintético em comparação ao natural”, afirmou o especialista.
Times que utilizam gramado sintético em seus estádios, como Palmeiras e Botafogo, se manifestaram em defesa desse tipo de piso. O Palmeiras citou um estudo da The Lancet Discovery Science, segundo o qual a incidência de lesões em gramados artificiais é menor do que em campos naturais. O Botafogo destacou a certificação FIFA de seu gramado e ressaltou que, após a implementação do piso sintético, o número de lesões entre seus jogadores diminuiu.
A principal diferença entre os dois tipos de piso está na composição. O gramado sintético possui uma base mais dura e menor amortecimento natural, o que pode alterar a dinâmica dos movimentos dos jogadores.
“A velocidade da bola e a resistência do piso são diferentes, e isso exige um tempo de adaptação dos atletas”, destacou Arliani. Apesar disso, a FIFA permite o uso de gramado artificial, desde que atendidos os padrões estabelecidos pela entidade.
No Campeonato Brasileiro, três estádios utilizam exclusivamente gramado sintético: Allianz Parque (Palmeiras), Arena da Baixada (Athletico-PR) e Nilton Santos (Botafogo). Além disso, estádios como Neo Química Arena (Corinthians) e Maracanã possuem gramado híbrido, que combina grama natural e sintética. O Pacaembu, atualmente em reforma, também contará com gramado artificial.
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