Fluminense

Ex-goleiro do Fluminense é sincero ao falar sobre Fernando Diniz

Felipe Alves relembra parceria com Diniz e exalta influência do treinador em sua carreira

Felipe Alves construiu sua trajetória no futebol ao lado de Fernando Diniz. Aos 36 anos, o goleiro que se destacou pela habilidade com os pés passou mais de uma década trabalhando com o treinador, absorvendo conceitos e participando ativamente do estilo de jogo que divide opiniões no futebol brasileiro.

Felipe Alves em ação pelo Fortaleza (Foto: Reprodução/Fortaleza)

Atualmente no Noroeste, Felipe não esconde a admiração por Diniz. Dos 13 clubes que defendeu, em oito teve o técnico como comandante. O auge da parceria aconteceu em 2016, quando foram vice-campeões paulistas pelo Audax. Em entrevista, o goleiro evitou falar sobre Fluminense e São Paulo, mas não poupou elogios ao treinador.

“Sou suspeito para falar. Trabalhei com ele por muito tempo, acho que ele vai muito além de um treinador. É uma referência para mim como ser humano, como pessoa. Sou apaixonado pelo trabalho dele, encaixa muito bem com o meu jeito de jogar também”, afirmou Felipe Alves.

Diniz está sem clube desde sua saída do Cruzeiro, no início deste ano. Em 2023, conquistou a Libertadores pelo Fluminense e acumulou passagem como técnico interino da seleção brasileira. Apesar do título continental, sua gestão na seleção não teve sucesso e foi encerrada antes do previsto.

Construção de jogadas e influência do futsal

Felipe Alves sempre foi um goleiro envolvido na construção de jogadas, característica fundamental nas equipes de Diniz. O estilo, no entanto, gerou controvérsias, especialmente pela alta exigência técnica imposta aos goleiros. Para ele, essa abordagem se tornou mais comum no futebol mundial após a Copa do Mundo de 2014, quando Manuel Neuer se destacou como referência na posição.

“Eu venho do futsal, então isso sempre esteve agregado comigo. Mas tive o prazer e a oportunidade de trabalhar com o Fernando Diniz por muito tempo, mais de dez anos juntos. O sistema dele facilita esse trabalho com os pés do goleiro. Depois dos 7 a 1 da Copa, com o Neuer sendo eleito o melhor goleiro da competição, acho que o futebol evoluiu bastante”, analisou.

Geovanna Thomaz

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