Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
A chefe do departamento médico do Corinthians, Dra. Ana Carolina Côrte, trouxe à tona uma das principais polêmicas do futebol nacional ao abordar o tema da grama natural versus sintética em suas redes sociais.
A discussão ganhou relevância após jogadores de destaque, como Neymar, Lucas e Dudu, manifestarem publicamente sua contrariedade ao uso de campos artificiais nos estádios brasileiros. Com vasta experiência em Medicina do Esporte e um pós-doutorado na área, a médica reforçou os argumentos dos atletas com base em estudos científicos que apontam diferenças significativas entre as superfícies.
Um levantamento conduzido pela UEFA foi utilizado pela especialista para embasar sua posição. Embora o número total de lesões seja semelhante em ambos os tipos de gramado, a gravidade dessas lesões tende a ser maior nos campos sintéticos.
“Hoje existem alguns trabalhos que tentam mostrar a diferença da incidência de lesões em grama sintética e natural. A gente não tem muitas conclusões, mas existe um estudo que eu gosto de falar, feito pela UEFA durante 18 anos”, comentou.
Além disso, a médica destacou que o impacto físico sobre os atletas pode comprometer não apenas sua recuperação, mas também seu desempenho durante a temporada. A pesquisa analisada revela ainda que as lesões musculares ocorrem com maior frequência em gramados naturais, enquanto os campos sintéticos apresentam índices elevados de lesões ligamentares, especialmente em joelhos e tornozelos.
“O que me chama a atenção é que, apesar do número de lesões ser parecido, as lesões em gramado sintético são mais graves, deixam o atleta afastado por um período maior do que em lesões musculares. Claro que também existem lesões musculares no gramado natural e lesões ligamentares na grama sintética, mas é isso o que dizem os estudos”, destacou.
Como resultado, essas lesões demandam um período de recuperação mais longo, o que amplia os desafios enfrentados pelos atletas e equipes médicas. Além disso, a Dra. Ana Carolina ressaltou que o estudo da UEFA foi realizado ao longo de 18 anos, utilizando uma extensa base de dados coletados de clubes europeus.
Nos últimos anos, diversos estádios brasileiros começaram a adotar gramados sintéticos, intensificando o debate sobre seus impactos. Entre os exemplos estão o Allianz Parque, do Palmeiras, o Estádio Nilton Santos, do Botafogo, e a Ligga Arena, do Athletico-PR.
Recentemente, o Arena Pacaembu, em São Paulo, também passou a utilizar esse tipo de superfície. Sendo assim, isso acabou gerando novas discussões sobre a adequação desses campos ao futebol profissional.
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