Robinho, ex-jogador de futebol (Foto: Reprodução)
A polêmica em torno do documentário “O Caso Robinho”, da Globoplay, ganhou um novo capítulo. A Justiça paulista rejeitou o pedido de Rudney Gomes da Silva, amigo de Neymar, para suspender a exibição da produção e para receber uma indenização de pelo menos R$ 300 mil por danos morais. A decisão confirma a liberdade de imprensa e reforça que conteúdos de interesse público podem ser divulgados sem necessidade de autorização prévia.
Silva alegava que seu nome e imagem foram utilizados sem consentimento, vinculando-o aos acontecimentos ocorridos em uma boate na Itália, que culminaram na condenação e prisão de Robinho. Ele afirmou que nunca prestou depoimento nem na Itália nem no Brasil, mas mesmo assim foi exposto no documentário. Segundo ele, isso teria causado “graves danos morais”, incluindo sua separação conjugal.
Porém, a Justiça não acatou os argumentos e extinguiu o processo. Entre os fatores que pesaram contra Silva, vale destacar que a Globo sustentou que a suspensão do documentário feriria a liberdade de imprensa. A emissora citou jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual não é necessária autorização para retratar fatos de interesse público.
O departamento de comunicação da Globo preferiu não comentar o caso, porque o processo ainda está em andamento. Por isso, a decisão judicial reforça um entendimento importante: a imprensa tem o direito de divulgar informações relevantes sem precisar de aval dos envolvidos.
Sendo assim, a Justiça entendeu que o documentário não ofendeu os direitos de Silva e que não há erro na abordagem jornalística. Além disso, a sentença destaca que é fato incontestável que Silva estava no local dos acontecimentos com Robinho. Com isso, concluiu-se que não há necessidade de anuência de terceiros para que seus nomes e imagens sejam mencionados em obras de interesse público.
Ainda não se sabe se Silva pretende recorrer da decisão. Caso o faça, a questão pode se arrastar por mais tempo nos tribunais. Dessa maneira, a situação segue sem um desfecho definitivo, mas, até o momento, a Justiça entende que a Globo exerceu seu direito de informar sem cometer irregularidades.
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