Bruno Henrique e Gustavo Gomez em disputa de bola em Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque pelo Brasileirão 2024 - Foto: reprodução X
A discussão sobre o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro ganha cada vez mais força, e agora, com a manifestação de jogadores renomados, o debate sobre os impactos dessa superfície continua a crescer. Dessa vez, foi a vez do médico do Flamengo, Fernando Sassaki, se manifestar sobre as desvantagens do gramado artificial, alinhando-se aos protestos de grandes nomes do futebol.
Recentemente, jogadores como Neymar, Lucas Moura, Calleri, Alan Patrick, Gabigol, Cássio, Thiago Silva e Philippe Coutinho usaram suas redes sociais para protestar contra o uso do gramado sintético. O movimento tem ganhado força, especialmente por conta da opinião de profissionais da área médica, como Fernando Sassaki, que expôs preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos atletas ao praticar esporte sobre esse tipo de superfície.
Vale destacar que, em sua manifestação, Fernando Sassaki apresentou alguns pontos importantes sobre as desvantagens do gramado sintético. “Conforto e segurança: Muitos jogadores relatam que a grama sintética pode ser mais dura e propensa a lesões”, afirmou o médico. Além disso, ele pontuou que o sintético pode aquecer muito sob luz solar intensa, afetando o desempenho dos jogadores, e destacou a diferença estética e de sensação em relação à grama natural.
Outro ponto abordado por Sassaki foi o impacto das lesões no gramado sintético. “Ainda não temos estudos que comprovem que a grama sintética ocasione um número maior de lesões, mas é notada a mudança do tipo de lesão”, explicou o médico. Ele se referiu a um estudo realizado pela Major League Soccer (MLS), que aponta o aumento das lesões ligamentares em campos sintéticos.
Com isso, a preocupação com a segurança dos jogadores se intensifica, já que as lesões ligamentares podem prejudicar gravemente a carreira dos atletas. Por isso, é importante que o debate continue sendo amplificado, buscando soluções para mitigar esses riscos.
A tendência de utilizar gramados sintéticos em estádios brasileiros está em crescimento. Estádios de clubes importantes como o Allianz Parque, do Palmeiras, a Ligga Arena, do Athletico-PR, o Nilton Santos, do Botafogo, a Arena MRV, do Atlético-MG, e o Pacaembu, em São Paulo, já adotaram esse modelo.
No entanto, apesar das vantagens práticas, como redução de custos e manutenção, o impacto na saúde dos jogadores precisa ser cuidadosamente avaliado. Sendo assim, a questão do gramado sintético continua a ser um tema polêmico, e a busca por um equilíbrio entre eficiência e segurança permanece em pauta.
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