John Textor, dono da SAF do Botafogo — Foto: Reprodução
Após a saída de Artur Jorge para o Al-Rayyan, o Botafogo iniciou uma extensa busca por um novo treinador. A diretoria alvinegra enfrenta desafios significativos, já que o elenco passou por uma reformulação expressiva após os títulos conquistados em 2024. Desde então, a equipe carioca tem buscado reestruturar seu comando técnico para garantir competitividade na temporada.
Contudo, a indefinição gerencial tornou-se evidente após a derrota por 2 a 0 contra o Racing pela Supercopa, quando jogadores como Alexander Barbosa e Savarino externaram suas preocupações com a falta de direcionamento estratégico.
Desde o início de janeiro, John Textor, proprietário do clube, consultou sete nomes renomados no futebol mundial. Entre eles estão André Jardine, Vasco Mattos, Paulo Fonseca, Tata Martino, Rafa Benítez, Tite e Roberto Mancini. Apesar da ampla lista de opções, as escolhas revelam uma dificuldade em definir um estilo de jogo claro para o time.
Enquanto alguns técnicos apresentam abordagens conservadoras e eficientes, outros são conhecidos por estilos mais agressivos e ofensivos. Essa divergência de filosofias acaba gerando incerteza no planejamento estratégico do clube.
A ausência de um treinador permanente comprometeu o planejamento da temporada, especialmente durante competições importantes como a Supercopa do Brasil e a Sul-Americana. Além disso, o Botafogo não contratou novos jogadores conforme solicitado pelos treinadores avaliados, resultando em um elenco desorganizado e sem identidade tática.
Alexander Barbosa destacou a confusão interna causada pela indefinição no comando técnico após a derrota para o Racing. O zagueiro afirmou que o cenário atual é muito diferente do ano anterior, com mudanças significativas no elenco e poucas semanas de trabalho com o treinador interino.
Além disso, ele ressaltou que muitos reforços ainda estão se adaptando, enquanto outros sequer estão aptos a entrar em campo. Diante disso, o jogador reconheceu que o tempo curto dificulta a implementação de novas ideias e prejudica o rendimento coletivo.
“Não conseguimos ter uma nova ideia, fazer o que o treinador quer. O trabalho tem uma semana. É difícil que as coisas deem certo desse jeito. De toda forma, o grupo é unido e forte e vai trabalhar para reverter na semana que vem”, declarou.
Na mesma linha, Savarino também manifestou sua insatisfação com a situação. O atacante destacou que a indefinição afeta tanto individualmente quanto coletivamente, mas deixou claro que cabe à diretoria resolver essas questões.
Ele admitiu que o grupo tenta dar o máximo dentro de campo, mas os resultados negativos demonstram que algo precisa mudar rapidamente. Savarino enfatizou que a chegada de um treinador definitivo pode trazer estabilidade e melhorar o desempenho da equipe nos próximos jogos.
“A gente precisa, mas não tem nada a fazer, tem que aguardar que o treinador chegue e agora temos um treinador interino, e esperamos que as coisas melhorem no próximo jogo”, opinou Savarino.
O Botafogo enfrenta o Vasco neste domingo (23), às 18h30, em São Januário, em uma partida decisiva para avançar à semifinal do Estadual. Para isso, além de vencer o clássico, o time precisa torcer por tropeços de Fluminense e Madureira. Essa situação coloca ainda mais pressão sobre o elenco e a diretoria, que precisam encontrar soluções imediatas para evitar um início de temporada frustrante.
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