São Paulo

SP: a declaração de Lucas Moura direcionada a Neymar, do Santos

Lucas Moura reforça movimento contra gramados sintéticos e pede mudanças no futebol brasileiro

O meia Lucas Moura voltou a se posicionar contra o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Após a derrota do São Paulo por 2 a 1 para a Ponte Preta, na noite de quarta-feira, no Morumbis, pelo Campeonato Paulista, o jogador reforçou o movimento de atletas que pedem a exclusividade do gramado natural nas Séries A e B do Brasileirão.

Lucas foi um dos principais porta-vozes da iniciativa lançada nas redes sociais na última terça-feira, que ganhou ainda mais força com a participação de jogadores de grande impacto no futebol europeu, como Neymar e Thiago Silva.

“Sobre gramado sintético, é um assunto que já bati nesta tecla ano passado, falei meu posicionamento. Depois da chegada do Thiago Silva e do Neymar, que se posicionaram contra também, conversei com eles, fizemos esse movimento, espalhamos nos nossos times. Não é ataque contra nenhum clube ou instituição nem contra nenhuma empresa de gramado sintético. Vi gente falando de lesões, mas é um ponto totalmente técnico, é outro esporte”, afirmou Lucas.

O debate sobre o tema tem ganhado força nos últimos anos, especialmente com a adoção de gramados sintéticos em estádios como o Allianz Parque, do Palmeiras, e o Nilton Santos, do Botafogo. Para Lucas Moura, o jogo sofre uma mudança significativa quando disputado nesses campos, impactando diretamente o desempenho dos jogadores e a qualidade das partidas.

“Existe futsal, existe futebol de areia, existe Fut-7 e existe o futebol de campo, que é o que a gente pratica. É totalmente diferente. Por mais que tenham gramados sintéticos de altíssima qualidade, nunca será igual. Precisamos ter gramados naturais de qualidade. Um mínimo de esforço de todos para que tenhamos gramados naturais de qualidade, pelo menos nas Séries A e B. Essa é nossa briga, muda totalmente a qualidade do jogo”, declarou o camisa 7 do São Paulo.

A discussão sobre os gramados sintéticos divide opiniões. Enquanto alguns clubes defendem a adoção da tecnologia por fatores como durabilidade, manutenção e resistência a chuvas, os jogadores argumentam que a mudança no piso afeta a dinâmica da bola, a movimentação dos atletas e até mesmo a incidência de lesões.

Nos últimos anos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou a discutir a possibilidade de proibir gramados sintéticos no Brasileirão, mas a medida não foi adiante. Agora, com o apoio de nomes de peso do futebol mundial, o movimento dos jogadores pode reacender o debate e pressionar os clubes e as autoridades responsáveis pela regulamentação do esporte no país.

Geovanna Thomaz

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