Venda de Vitor Reis, atitude por Villasanti e declaração de Mascherano: as últimas notícias do Palmeiras

Declaração de Mascherano

O técnico do Inter Miami, Javier Mascherano, comentou sobre a preparação de sua equipe para o Super Mundial de Clubes, que estreia este ano com 32 times. O treinador admitiu ter um maior conhecimento sobre Palmeiras e Porto, que estão no mesmo grupo, enquanto o Al-Ahly, do Egito, é um adversário menos familiar. Ele destacou que, apesar de o grupo não parecer tão desafiador em termos de nome, o nível de rendimento das equipes tornará os confrontos equilibrados e difíceis (leia a matéria completa).

Mascherano ressaltou a importância do torneio para o Inter Miami, um clube fundado em 2018 e sem experiência em grandes competições internacionais.

Ele vê o Mundial como uma oportunidade de crescimento e visibilidade global, impulsionada principalmente pela presença de Lionel Messi. Segundo o treinador, o craque argentino tem um impacto gigantesco na equipe e na MLS, ajudando a atrair mais atenção ao futebol norte-americano.

O Super Mundial de Clubes acontecerá entre 15 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos, com a final marcada para o MetLife Stadium, em Nova York. O torneio promete ser um marco no calendário do futebol internacional, reunindo alguns dos maiores clubes do mundo. Para o Inter Miami, a competição será um grande desafio, mas também uma chance única de se firmar no cenário global.

Atitude de Villasanti

O Palmeiras segue em busca de reforços para o meio-campo após as saídas de Gabriel Menino e Zé Rafael e chegou a tentar a contratação de Villasanti, do Grêmio. No entanto, as negociações não avançaram devido à alta pedida do clube gaúcho. O Verdão ofereceu R$ 48 milhões pelo volante, mas o Grêmio recusou, exigindo 15 milhões de euros (cerca de R$ 90 milhões), valor considerado excessivo pela diretoria palmeirense, que optou por se retirar da disputa momentaneamente (leia a matéria completa).

Diante do impasse financeiro, o Palmeiras começou a buscar outras alternativas no mercado, embora Villasanti continue sendo monitorado. O clube tem até o final de fevereiro para registrar novos reforços no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e segue analisando opções para preencher a lacuna deixada no elenco. Apesar do recuo na negociação, a possibilidade de um retorno às conversas ainda não está descartada, caso o Grêmio flexibilize suas exigências.

Enquanto isso, o futuro de Villasanti permanece indefinido. O jogador continua sendo peça importante no elenco gremista, mas a postura do clube em não aceitar valores abaixo da pedida dificulta uma possível transferência. O Palmeiras, por sua vez, mantém seu planejamento estratégico e pretende investir apenas em jogadores que se encaixem dentro de suas condições financeiras e esportivas.

Venda de Vitor Reis

A venda do zagueiro Vitor Reis para o Manchester City, que rendeu ao Palmeiras € 37 milhões (cerca de R$ 232 milhões na época), tornou-se alvo de uma disputa judicial. A empresa AGON Empreendimentos Esportivos entrou com uma ação contra o clube, alegando ter um contrato de exclusividade assinado em 2021, garantindo-lhe 10% do montante líquido da negociação. Segundo a AGON, o Palmeiras revogou unilateralmente o acordo pouco antes da transferência ser concretizada, o que motivou a ação na Justiça (leia a matéria completa).

A empresa sustenta que manteve contato com representantes do Manchester City e do Palmeiras entre os dias 9 e 13 de janeiro para reafirmar sua participação na negociação. No entanto, foi surpreendida pela revogação do contrato por parte do clube paulista. A AGON agora busca provas documentais para reforçar sua alegação e garantir a comissão que acredita ser devida. Caso a Justiça entenda que há um direito violado, o Verdão poderá ter que arcar com uma nova despesa financeira.

Até o momento, o Palmeiras não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A situação será acompanhada de perto pela diretoria e pelos torcedores, já que disputas judiciais envolvendo comissões de intermediários não são raras no futebol brasileiro. O desenrolar desse processo pode servir de alerta para futuras transações, reforçando a necessidade de transparência nos acordos firmados entre clubes e agentes.