Botafogo

Botafogo: John Textor se posiciona sobre gramados sintéticos

Em meio a uma crescente polêmica sobre o uso de gramados sintéticos nos estádios brasileiros, John Textor, acionista da SAF do Botafogo, decidiu se posicionar publicamente. 

O empresário americano fez questão de defender o gramado do Estádio Nilton Santos, explicando o processo de escolha e manutenção do campo artificial, além de rebater críticas feitas por jogadores sobre o impacto do piso nas lesões.

A defesa do gramado sintético do Nilton Santos

Textor começou ressaltando que existem diferentes tipos de campos sintéticos e que o do Nilton Santos é um dos melhores do mundo, desenvolvido com base em uma extensa pesquisa. “Nós temos um dos melhores gramados artificiais do mundo”, afirmou. 

Ele também citou que o clube dedica atenção constante à manutenção do campo, garantindo que ele seja seguro e funcional para os jogadores. “Os jogadores que passam por aqui gostam deste tipo de jogo”, explicou, destacando que o time não possui uma grande vantagem sobre os adversários. 

Sendo assim, o Botafogo se destacou como o melhor visitante de 2024, apesar de jogar em um campo sintético.

Lesões e a diferença do campo do Nilton Santos

Além disso, Textor defendeu a ideia de que o campo sintético do Nilton Santos pode até ajudar a reduzir as lesões quando comparado a outros tipos de pisos presentes no futebol brasileiro. 

“Nós achamos que este campo reduz as lesões comparado com os tipos de campo que temos aqui no Brasil”, declarou. Isso porque, segundo ele, o gramado artificial é bem cuidado e com isso não apresenta os mesmos riscos que alguns campos naturais mal cuidados. 

O futuro dos gramados no Brasil e o exemplo da Premier League

Por fim, Textor sugeriu que o Brasil invista mais em melhorias nos gramados, citando o modelo da Premier League inglesa. “Eu sugeriria o Desso, como temos na Premier League”, disse, explicando que esse tipo de campo é híbrido, com 20% de material sintético e 80% de grama natural, algo que ele considera incrível. Cabe ressaltar que o investimento em campos de alta qualidade, como o Desso, custa cerca de US$ 1,3 milhão. 

“Então, parem de falar sobre nosso campo. Se vocês querem falar sobre a grama, ela tem que ser melhorada em todo o país”, completou. Dessa maneira, ele conclui que, caso o uso do artificial seja abandonado, deve-se adotar um material moderno, ao invés de voltar ao modelo antigo.

Rafaela Ladeira

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